A coordenadora discorreu sobre o início da Sala da Mulher, que era onde ficavam as esposas dos deputados durante as sessões plenárias na Casa, e de como a coordenadoria se fortaleceu com os trabalhos sociais desenvolvidos. “Somos responsáveis pelas ações sociais que desenvolve a Assembleia. Assume a coordenadoria sempre a esposa do presidente da Casa”, explicou Janete.
Atualmente, a Sala desenvolve trabalhos como Cidadania Legal, que emite documentos gratuitos; Cuiabá Fashion, que é o maior desfile de moda de Mato Grosso em que a vendagem dos ingressos é revertida integralmente para entidades beneficentes. Além de apoio as festas institucionais do Poder Legislativo, com o do Dia do Trabalhador, Festa Junina, bem como apoio na divulgação do artesanato regional.
Sobre a campanha contra a pedofilia, Janete lembrou que os trabalhos foram iniciados após o assassinato do menino Kaytto, 9 anos, vítima de um pedófilo. “Uma criança abusada ficará traumatizada pelo resto da vida. Por isso fazemos essa campanha. Precisamos reagir contra essa violência”, destacou, lembrando que em Cuiabá foi feita uma parceria junto ao Ministério Público Estadual, Câmara de Vereadores da Capital e universidades Unirondon e ICE para formação de multiplicadores no sentindo de ministrar palestras nas comunidades. Além da elaboração da cartilha contendo informações essenciais sobre abuso sexual contra crianças e adolescentes.
A plateia, em sua maioria mulheres com idade superior a 50 anos, também ouviu atentamente a coordenadora falar também da campanha de combate a violência contra a mulher. “Em geral, as mulheres se submetem a esse tipo de abuso porque é dependente financeiramente do seu parceiro. Mas, não temos que ter medo. Não podemos é aceitar esse tipo de situação. Não falo só da violência física, mas também da psicológica, entre outras”, afirmou Janete Riva.
A assistente social responsável pelo grupo de pacientes, Viviane Silveira Ferreira de Lima, explicou que toda última quarta-feira de cada mês não há consulta, mas um profissional ministra uma palestra direcionada a este grupo. “São mulheres que já estão no período pós-menopausa e desenvolvemos ações no sentido de orientá-las sobre os mais diversos assuntos. A palestra da Janete foi muito boa. Todos prestaram atenção e também questionaram, dando sua opinião e comentário”, agradeceu a assistente.
Há 12 anos a dona de casa Maria Borges faz parte deste grupo de pacientes. Para ela, a palestra foi muito esclarecedora, principalmente em se tratando da violência contra a mulher, uma realidade, segundo ela, “cruel”. “Tem muitas de nós que sofre abusos calada, mas com a lei Maria da Penha essa realidade tem mudado”, concluiu Maria.
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