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O lucrativo negócio do tráfico de pessoas preocupa a Interpol

CARTAGENA, Colômbia, 23 Out 2013 (AFP) - O lucrativo negócio do tráfico de pessoas, que, em maior ou menor medida, afeta a todos os países do mundo, é um dos crimes que mais preocupam a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), sendo um dos desafios cujo combate é uma das prioridades da organização.

"O tráfico de seres humanos é um dos maiores problemas da atualidade", declarou à AFP o secretário-geral da Interpol, Ronald Noble, durante a 82ª Assembleia Geral da organização, que vai até quinta-feira, na cidade colombiana de Cartagena.

Outros especialistas da Interpol também afirmaram que este crime representa um negócio bastante lucrativo para aqueles que enganam e exploram as vítimas, sejam para o trabalho ou para atividades sexuais.

O tráfico de seres humanos "é um negócio que está associado a outros crimes", como lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, explicou o chefe do escritório regional da Interpol para a América do Sul, Rafael Peña.

Mick Moran, chefe da unidade da Interpol para o narcotráfico e o abuso infantil, disse que a atividade "é um grande negócio, já que alguém pode explorar outras pessoas e usá-las para gerar muito dinheiro", ao subtemê-las a trabalho forçado.

"Em todos os países há tráfico de seres humanos: enquanto alguns são fornecedores de vítimas - obviamente os mais pobres -, alguns são zonas de trânsito e outros são o destino dessas pessoas", explicou.



Misteriosa menina da Grécia 

Há alguns dias, veio a público o caso de uma misteriosa menina loura de cerca de cinco anos, achada em 16 de outubro deste ano em um acampamento de ciganos da Grécia com um homem e uma mulher que não são seus pais. O casal foi preso na segunda-feira sob a acusação de sequestro.

No entanto, o chefe da unidade de tráfico de pessoas da Interpol informou que não existe uma situação global de "comércio maciço" de crianças e que, no caso de menores de idade, o principal problema está na captação de jovens entre 16 e 18 anos para atividades sexuais.

A Interpol tem colaborado com as autoridades gregas para localizar os familiares da menina - que diz se chamar Maria - através da análise do seu DNA e tenta esclarecer o caso, que provocou milhares de ligações e e-mails de supostos parentes de crianças desaparecidas, dentro e fora da Grécia.

"É comovente ver essa menina, sem saber se ela foi tirada de seus pais, com ou sem o seu consentimento, onde vivia e como chegou ao lugar em que foi encontrada. Essa é a nossa preocupação", disse Noble à AFP.

Os representantes da Interpol deixaram claro, porém, que a investigação do caso está apenas começando na Grécia e que ainda é impossível concluir se Maria foi vítima do tráfico de menores.



No foco da Interpol 

A Interpol tem realizado grandes esforços contra o tráfico humano e o abuso infantil. "Nos últimos três anos, foi dado um forte impulso à luta contra o tráfico humano, o abuso infantil e os crimes cibernéticos", declarou Peña a respeito do trabalho da organização na América do Sul.

Em 2012 foi realizada na região a operação Spartacus, que conseguiu libertar 357 vitimas do tráfico, das quais 186 foram submetidas à exploração sexual, sendo 41% menores de idade.

Apesar de dispor de alguns dados e estimativas, Moran explicou que "é muito difícil ter números exatos sobre este tipo de crimes". "Geralmente, o que vemos é apenas a ponta do iceberg e não o que está embaixo", disse o responsável, que também destacou a importância de treinar agentes para buscar e reconhecer casos de tráfico de pessoas.

A Polícia Nacional da Colômbia calcula em 21 milhões o número de "escravos modernos" e em 32 bilhões de dólares o montante de dinheiro gerado por este crime anualmente em todo o mundo, de acordo com dados divulgados na 82ª Assembleia da Interpol.

A Colômbia, que é reconhecida como um país de origem de vítimas do tráfico, já prendeu este ano 564 pessoas por estarem ligadas a atividades relacionadas a este crime.

Tráfico de pessoas e exploração sexual são temas de treinamento para a polícia militar


Nesta segunda (19) e terça-feira (20), os policiais militares do estado vão participar de uma capacitação promovida pelo Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) sobre enfrentamento à exploração sexual de criança e adolescentes e tráfico de pessoas. As atividades serão desenvolvidas no campus de ensino CEMATA, em Paudalho. 

Uma das palestrantes será a coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da Secretaria de Defesa Social, Jeanne Aguiar. De acordo com ela, a capacitação será muito importante porque será montada uma Jornada Preventiva no Interior, com base nos pontos vulneráveis e com a parceria dos policiais. Estarão participando policiais dos municípios de Garanhuns, Caruaru, Petrolina, Araripina, Salgueiro, Serra Talhada , Palmares, Surubim, Nazaté da Mata e Igarassu.

Polícia espanhola desmantela rede internacional de imigração clandestina


AFP - Agence France-Presse

A polícia espanhola anunciou neste sábado a prisão na Espanha e na França de 75 membros de uma rede internacional que introduzia ilegalmente imigrantes chineses na Europa e nos Estados Unidos com passaportes falsos.
"Há um total de 75 pessoas detidas, 51 na Espanha e 24 na França, entre elas os líderes máximos na Europa da organização, localizados em Barcelona", disse em um comunicado a polícia, que realizou uma investigação conjunta com os corpos de segurança franceses.
Os membros desta rede "cobravam entre 40 e 50 mil euros para transportar sob identidades falsas cidadãos chineses aos Estados Unidos e a países como Espanha, França, Grécia, Itália, Reino Unido, Irlanda e Turquia".
A polícia espanhola, que indicou que esta rede também servia em determinadas ocasiões para a exploração sexual de imigrantes, anunciou ter apreendido 81 passaportes falsos de países asiáticos como Taiwan, Coreia do Sul, Malásia, Japão, Hong Kong e Cingapura.
A investigação sobre esta complexa organização, segundo a polícia, começou em julho de 2011.
"A própria composição da organização, perfeitamente estruturada, hierarquizada, com seu máximo responsável assentado na China e células independentes estabelecidas e operando em diferentes países com o máximo hermetismo dificultou as investigações", destacou no comunicado.
A rede buscava na China candidatos para sair do país e, em troca de 40 ou 50 mil euros, fornecia a eles passaportes falsos e mobilizava "atravessadores" que acompanhavam os imigrantes ao longo da viagem.
Estes "atravessadores", provenientes principalmente de China e Malásia, eram membros de plena confiança da organização e conheciam perfeitamente os aeroportos e cidades europeias percorridos durante a transferência dos imigrantes, explicou a polícia.
Quando a missão era cumprida, retornavam imediatamente aos seus respectivos países "com o objetivo de dificultar sua localização".
A "última escala" desta grande viagem era a Espanha, que "era o trampolim em direção ao destino final, normalmente Reino Unido ou Estados Unidos". Durante a chegada ao aeroporto de Barcelona, "colaboradores da organização se encarregavam de recebê-los e de fornecer alojamentos seguros".
O trajeto escolhido para chegar da China e os documentos utilizados para viajar "mudavam constantemente em função dos sucessos ou fracassos obtidos em viagens anteriores, das necessidades do mercado ou das formas para evitar a detecção dos 'passageiros'".
Os imigrantes recebiam instruções precisas para passar despercebidos durante os controles fronteiriços, entre elas a de se misturar a um grupo de turistas.
Além dos líderes europeus da rede, presos em Barcelona, a polícia deteve 49 pessoas em diferentes aeroportos espanhóis, entre eles Barcelona, Madri, Málaga e Palma de Maiorca, assim como 24 pessoas na França.

Rede cobrava 50 mil euros a chineses para chegarem à Europa


Responsáveis da organização estavam instalados em Barcelona

Por: tvi24 / CP    
As polícias espanhola e francesa prenderam 75 pessoas, 51 em Espanha e 24 em França, por introduzirem ilegalmente chineses em diversos países europeus e nos Estados Unidos através de uma rede de cobrava aos imigrantes entre 40 e 50 mil euros.

Entre os presos, segundo a Direção Geral da Polícia, encontram-se os responsáveis da organização na Europa, instalados em Barcelona.

Sob falsas identidades, a rede introduzia os chineses em Espanha, em França, na Grécia, em Itália, no Reino Unido, na Irlanda e na Turquia, assim como nos Estados Unidos, e as vias abertas pela rede também eram utilizadas para o tráfico com fins de exploração sexual.

A polícia apreendeu 81 passaportes falsos de países asiáticos, como a Coreia do Sul, a Malásia, o Japão, Hong Kong e Singapura.

Rede de tráfico humano desmantelada em Espanha e França


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75 pessoas foram presas em Espanha e França, acusadas por tráfico humano.
Numa operação conjunta, as polícias dos dois países desmantelaram uma rede que introduzia, ilegalmente, chineses em vários países da Europa e nos Estados Unidos da América. 51 pessoas foram detidas em Espanha e 24 em França. Cobravam aos emigrantes entre 40 e 50 mil euros.
Em comunicado, a Direção Geral da Polícia espanhola informou que entre os detidos estão os cabecilhas da organização, que tinha base em Barcelona.
As autoridades apreenderam 81 passaportes falsos de diversos países asiáticos como o Japão, Coreia do Sul, Malásia, Singapura e Hong Kong.
Chegados aos países de destino os chineses eram instruídos de modo a conseguir fugir às autoridades. Muitos eram, ainda, canalizados para redes de exploração sexual.
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Tráfico Internacional de Pessoas Para Exploração Sexual



A obra, pautada no direito penal mínimo e no princípio da dignidade humana, discorre sobre o tráfico internacional de pessoas para fim de exploração sexual, tendo em vista a vítima maior e capaz. A autora faz uma análise introdutória do direito penal sexual e da prostituição, buscando identificar o bem jurídico tutelado, sem a influência de conteúdo estritamente moral. Foram examinados os principais acordos internacionais, em especial o Protocolo de Palermo, e também a legislação de países como Alemanha, Portugal, Espanha, Itália, Estados Unidos e Argentina. Neste contexto, fez-se uma leitura crítica da legislação brasileira, que está em falta com a agenda internacional. O livro traz ainda uma detida análise do art. 231 do CP, concluindo que o dispositivo se mostra falho em sua essência, por não enxergar o tráfico como um fenômeno, um processo delitivo complexo e multifacetado, bem como por ignorar o consentimento válido. A obra trata ainda das políticas públicas de enfrentamento ao tráfico de pessoas, visando a prevenção do crime, a punição dos criminosos e também a 
 proteção das vítimas.

Seres humanos não são descartáveis


Meu amigo Jonh F. Siegel, pesquisador do MIT, enviou-nos essa campanha que está sendo veiculada, esta semana, nas ruas de Chicago, Illinois, EUA.
Com o título “Human Beings Are Not Disposable” (“Seres humanos não são descartáveis”), a campanha quer chamar a atenção para a impunidade dos responsáveis e principais beneficiados pelo tráfico de seres humanos para o mercado da prostituição (leia-se: cafetões, donos de bordéis, clientes, traficantes de pessoas, policiais corruptos e demais autoridades coniventes.).
A campanha faz parte do esforço chamado END Demand Illinois promovido pela Chicago Alliance Against Sexual Exploitation, entidade que luta contra a exploração sexual nos EUA.
(clique na imagem para ampliar)
Você pode obter maiores informações sobre a campanha no site do END Demand Illinois.

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Em CPI, mulher diz que sequestrou bebê para tráfico após ameaça em MT

ucione prestou depoimento por mais de uma hora nesta quinta-feira (13).
Ela é suspeita de participar de um esquema internacional de tráfico de órgãos.
Fonte: Pollyana Araújo/G1 MT
À Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas, da Câmara Federal, Jucione Santos Souza, de 29 anos, presa por suspeita de sequestrar um recém-nascido no dia 30 do mês passado, em Cuiabá, alegou nesta quinta-feira (13) que cometeu o crime porque estava sendo ameaçada pelo homem que teria encomendado o bebê à ela, mas que ainda não foi identificado pela polícia. Ela foi ouvida durante audiência realizada no auditório na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, na capital, e é suspeita de participar de um esquema internacional de tráfico de órgãos. O depoimento dela durou mais de uma hora e meia.

"Ele ameaçou matar a minha filha e fiz o que ele pediu por medo de que fizesse algo com ela. Sei que agi errado e me arrependi, mas ele me ameaçou várias vezes", disse sobre a filha de 7 anos, que foi encaminhada ao Conselho Tutelar após a mãe ser presa em flagrante com o recém-nascido que tinha sequestrado após fazer 'amizade' com a mãe do bebê, de um mês e 15 dias, em um ponto de ônibus na Praça Maria Taquara, no Centro de Cuiabá. A mãe da criança é uma adolescente de 15 anos.

Porém, ela afirmou que não denunciou o suspeito, identificado apenas como "Carlos", bem como 'obedeceu' todas as ordens dadas por ele, porque teve medo. "Não denunciei porque fiquei com medo. Tive vontade de denunciar, mas ele sabia todos os locais onde poderia me encontrar", disse, ao alegar que teria procurado o Conselho Tutelar na tentativa de obter auxílio para viajar ao nordeste onde a família dela mora. "Pedi ao Conselho Tutelar passagem para ir embora, mas falaram que ia demorar muito", alegou.
'Carlos'

Jucione contou ter conhecido esse homem, que na avaliação dos membros da CPI faz parte de uma rede de tráfico de pessoas que teria 'braço' na Bahia, após pegar carona com ele porque teria pedido o ônibus no qual embarcaria. "O conheci na hora errada, no momento errado", disse. Ela disse que à princípio pensou que o homem quisesse lhe passar uma 'cantada', mas que depois confiou porque precisava ir embora e seguiu junto com a filha com o suposto desconhecido até em casa.

Por conta dessas supostas ameaças que Jucione teria sofrido e ainda poderá estar recebendo, o vice-presidente da CPI, deputado federal Luiz Souto (PT-PB), pediu à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia de Mato Grosso que dê a garantia de proteção à suspeita para que ela denuncie os outros prováveis integrantes do esquema criminoso, principalmente o suposto agenciador que a teria contratado para sequestrar um bebê de, no máximo, cinco meses.

No entanto, não especificou a cor, o que, segundo o parlamentar, deixa a entender que realmente se tratava de tráfico de órgãos e não de sequestro para adoção.

Quando Jucione foi presa, no bairro Jardim Industriário, na capital, após ser denunciada por uma vizinha, o bebê que estava em poder dela usava roupas de menina na tentativa de supostamente despistar a polícia. Ela disse que a criança seria levada na semana seguinte à Vitória da Conquista (BA) onde seria entregue à uma mulher e que receberia R$ 35 mil pelo sequestro da criança. Porém, ela negou que tivesse cometido o crime por dinheiro, mas sim em decorrência das ameaças. O agenciador que iria lhe dar a passagem.

Crime
Para conseguir pegar a criança, após 15 tentativas frustradas com outras vítimas, a suspeita começou a conversar com a mãe do bebê no ponto de ônibus e depois pegou o mesmo veículo que ela. Durante o trajeto, as duas conversaram e Jucione alegou que precisava alugar uma criança por dois dias para apresentar ao marido que supostamente estaria no exterior e iria passar o final de semana em Cuiabá.
Para isso, ela ofereceu R$ 5 mil à adolescente. Questionada sobre o caso contado à mãe do bebê, ela disse que fez tudo sob orientação do agenciador, que seria um ageota, com idade entre 50 e 55 anos.

Depois de descerem do ônibus juntas, no bairro Pedra 90, na capital, as duas pararam porque começou a chover. "Paramos embaixo de um toldo", contou, em depoimento. Em seguida, ela segurou o bebê e deu R$ 100 para que a adolescente fosse a uma loja comprar um guarda chuva. Nesse momento que a mãe saiu, ela fugiu com a criança e contou com a ajuda de um carro, conforme relatos de testemunhas. Ela foi presa dois dias depois e confessou o crime. Segundo a suspeita, ao perguntar para o agenciador se iria matar o bebê, ele respondeu: "mais ou menos".

Para o deputado José Augusto Maia (PTB-PE), membro da Comissão, Jucione tenta se passar por inocente, mas que 'a única inocente no caso é a criança'. "Ela faz parte de uma rede criminosa e está protegendo os demais integrantes dessa quadrilha. "Você está protegendo ele e com isso você está sendo prejudicada", disse o parlamentar ao tentar convencê-la a contar tudo que sabia sobre o suposto esquema.

De acordo com o delegado Gianmarco Pacolla, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que apura o caso, ela deverá responder por sequestro, falsificação de documento público e furto. Ele afirmou que a intenção nesse momento é obter as imagens do suspeito captadas no momento em que foi a uma agência bancária, em março deste ano, e, com isso, localizá-lo.

Durante as investigações, a polícia encontrou na casa da suspeita uma declaração de nascido vivo em nome de uma menina e uma certidão de nascimento falsa. Os documentos seriam usados na viagem até a Bahia. 


Países da CPLP prometem criar rede para combater tráfico de pessoas

Sete das oito nações que formam a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) prometem criar uma estrutura de intercâmbio de informações pertinentes sobre o tráfico de seres humanos. A decisão foi tomada na Conferência dos Ministros da Justiça realizada em Lisboa, nesta quarta e quinta-feira (29 e 30), e organizada pelo Ministério da Justiça de Portugal. O encontro também tratou do combate à corrupção.
A cooperação prevê a “aproximação das distintas legislações” para combater o tráfico de pessoas e lembra que a “maioria” dos países da CPLP “ainda não dispõe de mecanismos específicos, internos e transversais, de prevenção e de combate a esse tráfico”.
Formada por países de quatro continentes, a comunidade reúne Estados-Membros com níveis desiguais de desenvolvimento institucional. Há país sob observação da ONU por causa de conflitos internos, como a Guiné-Bissau; nações recentemente constituídas, como o Timor Leste (na década de 1990), além de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe (que tornaram-se independentes na década de 1970); e países existentes há mais tempo, mas de história democrática recente como o Brasil (redemocratizado na década de 1980) e Portugal (redemocratizado na década de 1970).
O tráfico de mulheres preocupa especialmente os governos de Brasil e de Portugal por causa da exploração sexual de brasileiras na Europa. Portugal pode ser o destino final das brasileiras ou o corredor usado pelas redes de tráfico para o trabalho na prostituição.
Além do tráfico de pessoas, preocupa os ministros da Justiça da CPLP a extração de órgãos humanos doados em vida para comercialização. Em alguns países da comunidade, inclusive o Brasil, é motivo também de preocupação o envolvimento de pessoas em extrações de órgãos feitas mediante pagamento.
Sobre o combate à corrupção, o plano de ação estabelece a universalização de algumas medidas já existentes no Brasil e em outros países, como a obrigatoriedade de apresentação de declaração de bens para quem exerce funções públicas, a instituição de códigos de conduta para os servidores públicos e a proteção de testemunhas que denunciem esquemas de corrupção.

Brasil na contramão do combate ao tráfico de pessoas


nter Press Service – Reportagens
por Fabíola Ortiz, da IPS
trafico Brasil na contramão do combate ao tráfico de pessoas
O tráfico transforma as pessoas em mercadoria. Foto: Anistia Internacional
Rio de Janeiro, Brasil, 20/5/2013 – O Brasil contradiz a legislação internacional no combate ao tráfico de pessoas, porque a mantém invisível e impune. Isto incentiva este crime praticado com fins sexuais, trabalho forçado, adoção ilegal e transplante de órgãos, afirmam especialistas. As leis no país punem mais severamente o narcotráfico do que os casos em que o tráfico de gente é considerado crime.
A venda de drogas, por exemplo, tem penas de prisão entre cinco e 15 anos, em regime fechado, enquanto o tráfico para fins de exploração sexual é punido com um máximo de oito anos em regime semiaberto. “O tráfico de pessoas ainda é um crime invisível. O que ocorre atualmente é uma autêntica impunidade”, disse à IPS o juiz Rinaldo Aparecido Barros, membro do Grupo de Trabalho contra o Tráfico do Conselho Nacional de Justiça.
O Brasil registra, em média, por ano, mil casos de pessoas captadas para serem enviadas ao exterior, segundo o Ministério Público, que promoveu no Rio de Janeiro uma audiência pública, no dia 17, sobre “Tráfico de pessoas: prevenção, repressão, atenção com as vítimas e associações”. Seu objetivo foi reunir e trocar informação sobre o combate a esse crime, articular ações conjuntas para prevenir e reprimir o crime, e se concentrou no aspecto do país como emissor de vítimas de tráfico para o exterior.
O Brasil também é receptor do tráfico humano, e, além disso, há brasileiras e brasileiros captados para exploração dentro de suas fronteiras. Os três mil brasileiros e brasileiras levados ao exterior no último triênio foram submetidos em sua maioria a exploração sexual e trabalho escravo. “É um número significativo. Um grande número de pessoas é privado de sua dignidade. Os milhares de casos registrados a cada ano não representam o total, pois não sabemos quantos fugiram ao nosso controle”, disse a subprocuradora-geral brasileira, Raquel Elias Ferreira Dodge.
O sub-registro impede, de fato, conhecer o alcance real de vítimas enviadas ao exterior pelas máfias do tráfico humano, segundo os participantes do encontro. “Temos que trabalhar de forma mais eficaz para que estes crimes sejam condenados e sem indevidas dilações. O crime de tráfico humano fere a dignidade humana”, afirmou Dodge, integrante do Conselho Superior do Ministério Público Federal.
Dodge acrescentou que “a mão de obra escrava nega a personalidade do indivíduo e converte a vítima em uma mercadoria, que pode ser objeto de contrabando e tráfico”. Entretanto, o que torna mais difícil o combate ao tráfico de pessoas é o fato de no Brasil só existir o crime quando há exploração sexual ou trabalho escravo, disse à IPS o delegado da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Erick Blatt.
“Descobrir o crime é muito difícil, somente diante da denúncia se pode iniciar uma investigação, sem que seja certo que o crime será provado”, pontuou Blatt, também representante da Interpol (Polícia Internacional) no Estado do Rio de Janeiro. “Em geral, as pessoas vão ao lugar de sua exploração voluntariamente, a maioria sem saber que terá seu passaporte retido”, afirmou.
A Organização Internacional para as Migrações define o tráfico humano como “a captação, o transporte, o traslado, a acolhida ou a recepção de pessoas, recorrendo à ameaça ou ao uso da força ou outras formas de coação”. Como coações cita “o rapto, a fraude, o engodo, o abuso de poder, ou uma situação de vulnerabilidade ou concessão ou recepção de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra, com fins de exploração”.
O código penal brasileiro só contempla, no Artigo 231, o crime de exploração sexual, e no Artigo 149 o de submeter a condição de escravidão. Ambos são punidos com penas leves, muito inferiores a crimes que não comercializam seres humanos e sua dignidade. A Convenção das Nações Unidas Contra o Crime Organizado Transnacional, assinada em 2000 e que o Brasil ratificou em 2003, tipifica especificamente os crimes de tráfico de pessoas e propõe castigos amplos, algo que o país ainda não colocou em suas leis.
“Estamos na contramão do direito internacional. No Brasil o tema é tratado de maneira inadequada. É um crime contra a humanidade e atenta contra a dignidade humana”, queixou-se Barros. O juiz afirma que os instrumentos mais adequados para combater o tráfico de pessoas são as medidas que permitem o bloqueio dos ativos de suas máfias, para dessa forma atacar seu lado econômico.
O tráfico humano está em mãos de complexas redes de organizações criminais transnacionais que, no Brasil, captam mulheres geralmente pobres, sem perspectiva de ter uma vida melhor, disse à IPS a advogada Michelle Gueraldi, do Projeto Trama, que reúne organizações não governamentais dedicadas ao combate a esse crime. Quando emigram, elas o fazem voluntariamente, em ocasiões movidas pelo desejo de melhorar de vida, e acabam exploradas na Espanha, nos Estados Unidos, em Portugal e países do Caribe, entre outros lugares, explicou.
Por sua vez, Blatt acrescentou que o Brasil é receptor de mulheres vítimas do tráfico humano procedentes do leste europeu, especialmente Hungria e Polônia. “Este crime é uma violação dos direitos humanos. Trabalhamos na prevenção e proteção de suas vítimas. Também recebemos denúncias de casos em que notamos que a maioria dos recrutadores é de pessoas conhecidas e de confiança das vítimas”, detalhou Gueraldi.
Brasília estabeleceu, em fevereiro, o II Plano de Combate Contra o Tráfico de Pessoas, mas o desafio é levar à prática as políticas estabelecidas, informou a advogada. Por seu lado, Blatt reconheceu que fazer um acompanhamento das vítimas do tráfico humano em sua mobilização internacional é complexo para as policiais locais e a Interpol. “Se no Brasil é lento o sistema de comunicação entre a polícia e os procuradores, imaginem o que é a comunicação das polícias em nível internacional”, pontuou.
O tráfico de pessoas é um negócio extremamente lucrativo. Apenas na Europa, gera anualmente cerca de US$ 3,2 bilhões, segundo foi informado no encontro do Rio de Janeiro. O Escritório das Nações Unidas Contra a Droga e o Crime indica que ao menos 2,5 milhões de pessoas são vítimas de tráfico humano no mundo. Uma pesquisa deste organismo mostra que 58% dessas vítimas são objeto de exploração sexual e 36% de trabalho escravo. Envolverde/IPS
(IPS)

Tráfico de pessoas, a escravidão de nossa época


SEMINÁRIO CAPACITA PARCEIROS NO ENFRENTAMENTO AO TRÁFICO DE PESSOAS


Foto: Rúbia Balbi - DPU/AM
Manaus, 01/04/2013 - Parceiros de entidades e órgãos representados no Comitê de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas no Amazonas participaram de uma série de palestras nos últimos dias 26 e 27, no auditório do Hotel Taj Mahal, em Manaus. O “Seminário para Consolidação da Rede de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas no Amazonas” foi organizado pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Amazonas (Sejus/AM). A Defensoria Pública da União foi representada pelo defensor público federal Pedro de Paula Lopes Almeida.

Tráfico de pessoas movimenta cerca de 30 bilhões de dólares anualmente


Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara esquadrinha crimes cometidos no Brasil para propor alterações na legislação e ajudar a combater esse tráfico.

Tráfico de seres humanos: o que é e como combater



Tráfico de seres humanos: o que é e como combater


Há anos, o tráfico de seres humanos é praticado, principalmente, por ser um negócio extremamente lucrativo. Segundo informações do Escritório das Nações Unidas Contra Drogas e Crime (UNODC), apenas o tráfico de internacional de mulheres e crianças movimenta, anualmente, de US$ 7 bilhões a US$ 9 bilhões,

O que é tráfico de pessoas?


trafico exploracaosexual

A Organização das Nações Unidas (ONU), no Protocolo de Palermo (2003), define tráfico de pessoas como “o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo-se à ameaça ou ao uso da força ou a outras formas de coação,

Workshop «Tráfico de Seres Humanos e Exploração Laboral» em Famalicão


FAMALICÃO – A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão em colaboração com a OIKOS – Cooperação e Desenvolvimento promovem no próximo dia 14 de Março, a partir das 14h30, na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, um workshop dedicado ao tema “Tráfico de Seres Humanos e Exploração Laboral”. A iniciativa tem como objetivo informar, sensibilizar e mobilizar para o trabalho em rede de prevenção e combate ao tráfico de seres humanos e exploração laboral.

Em Cuiabá madrinha do projeto casa Cor 2012/Hospital do Câncer receberá o troféu Direitos Humanos Joanna Maranhão em Cuiabá

Este troféu objetiva segundo o maior ativista na luta contra a exploração sexual e pedofilia em Cuiabá, é o reconhecimento e valorização do trabalho de pessoas ou entidades que lutam pela defesa dos direitos humanos. 

Virginia Mendes é um exemplo de tenacidade,
 dinamismo e amor às causas nobres.
O Portal Todos Contra a Pedofilia MT, presidido pelo jovem João Batista de Oliveira, maior ativista na luta contra a exploração sexual e pedofilia em Cuiabá, criou o Prêmio “Troféu Rompendo o Silêncio Joanna Maranhão”, destinado a personalidades e a instituições governamentais e não-governamentais que se destacarem no âmbito dos direitos humanos e no combate à exploração sexual, abuso sexual e pedofilia. 

A madrinha do projeto Casa Cor MT 2012/Hospital de Câncer, Virginia Mendes, esposa do prefeito eleito Mauro Mendes, receberá o troféu Direitos Humanos Joanna Maranhão, uma homenagem pelo seu engajamento na luta e na busca de recursos no sentido de revitalizar o anexo inacabado do Hospital de Câncer de Mato Grosso.

Norma Sueli de Caíres Galindo é exemplo de trabalho, dedicação e eficiência

11ª edição do Projeto Valorizando Vidas o Seu Bairro, idealizado pela primeira dama da capital, Norma Galindo. 

O trabalho da primeira-dama tem surtido um grande efeito na administração, pela disposição e empenho com que ela vem abraçando as causas sociais
O trabalho da primeira-dama surtiu um grande efeito na administração, pela disposição e empenho com que ela vem abraçando as causas sociais
Norma Galindo receberá o “Troféu Rompendo o Silêncio Joanna Maranhão”
Norma Galindo receberá o “Troféu Rompendo
 o Silêncio Joanna Maranhão” 
Com todo o apoio do prefeito Chico Galindo (PTB), a primeira-dama ajudou muitas pessoas e buscou modos de fazê-las crescer . O prefeito Chico Galindo (PTB) faz uma administração diferente e eficiente em Cuiabá. Graças a sua vontade de trabalhar e honestidade, aliadas com a inteligência e credibilidade, ele conquistou muito e fazendo melhor para a nossa gente.

Porém, um fator determinante neste êxito administrativo é a primeira-dama Doutora Norma Sueli de Caíres Galindo.“A família sempre foi minha fonte de energia, consolo e incentivo, aliada a minha fé em Deus, consegui continuar firme nesta missão por uma Cuiabá maior e melhor para todos nós, andando sempre para frente”, disse o prefeito Chico Galindo.