Campanha quer acabar com exploração sexual de crianças e adolescentes em torno de grandes obras

Alto Garças-MT, 02/07/2010




Bom dia Presidente,



Olhe a matéria abaixo cujo projeto será desenvolvido em seis cidades com experiências exitosas e acessibilidade: Campinas (SP), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Joinville (SC), Rio de Janeiro (RJ) e Uberlândia (MG). e porque não Cuiabá ??? Vamos correr atrás...



Estamos a disposição.





José Afonso Mesquita


Editor



Jornal Folha de Alto Garças

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A Secretaria de Direitos Humanos (SDH) e a Associação Brasileira Terra dos Homens lançaram ontem (1º) uma campanha de veiculação nacional chamando a atenção das empresas para a exploração sexual de crianças e adolescentes.


O objetivo é mobilizar a responsabilidade social da iniciativa privada e conscientizar empregados quanto à violação de direitos humanos de meninas e meninos, especialmente em obras de construção civil de grande porte como as do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), informa Valéria Brahim, gerente de programas sociais da Terra dos Homens.


“Quando uma grande obra começa tem o efeito no meio ambiente, mas também tem o efeito social”, disse a gerente informando que grandes empreendimentos podem trazer ou aumentar as situações de vulnerabilidade social de crianças e adolescentes, como é o caso da exploração sexual feita por homens que trabalham na construção civil nas cidades que recebem as obras.


Segundo Valéria Brahim, até o final do ano quatro grandes obras (três do PAC), com cerca de 30 mil trabalhadores no total, terão campanhas internas. A primeira delas será em Porto Velho (RO), na construção da Hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira. Duas outras obras são na Região Nordeste e a quarta na Região Sul.


A campanha foi lançada pelo secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, na abertura do seminário com gestores estaduais e municipais sobre o pacto federativo e a política de direitos humanos da criança e do adolescente.


Paulo Vannuchi também assinou um acordo de cooperação com a Universidade de Brasília (UnB) para dar continuidade à alimentação do banco de dados Matriz Intersetorial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, utilizada na formulação de políticas públicas na área.

Além da matriz, da campanha e do evento, a Secretaria de Direitos Humanos lançou também o projeto Cidade Acessível é Direitos Humano, para a implementação de políticas de promoção dos direitos da pessoa com deficiência. Inicialmente o projeto será desenvolvido em seis cidades com experiências exitosas e acessibilidade: Campinas (SP), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Joinville (SC), Rio de Janeiro (RJ) e Uberlândia (MG).



Com a adesão ao projeto, os prefeitos dessas cidades se comprometem a elaborar, em 90 dias, um plano de ação com a participação dos movimentos sociais e da sociedade civil organizada para melhorar a acessibilidade das pessoas com deficiência.



Fonte: Agência Brasil



Foto: Valter Campanato/ABr

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