Operação desmonta rede de pedofilia

No Estado, PF cumpriu mandados na Capital, em Novo Hamburgo e em Pelotas




Uma operação desencadeada ontem pela Polícia Federal (PF) em nove Estados do Brasil e no Distrito Federal, inclusive no Rio Grande do Sul, resultou, até as 23h30min de ontem, na prisão de pelo menos 21 suspeitos de abuso sexual e pedofilia pela internet. Em território gaúcho, não houve prisões.




Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, sendo três em Porto Alegre e os outros em Novo Hamburgo e em Pelotas. Os agentes apreenderam computadores, fotos, notebooks, câmeras filmadoras, CDs, DVDs e fitas de videocassete.



A ofensiva, denominada Tapete Persa, foi deflagrada simultaneamente em 54 cidades do país. Entre os presos, havia pelo menos dois idosos e um coronel de Polícia Militar. A PF informou que também deteve um adolescente. Os nomes não foram divulgados.



De acordo com os policiais, o número de prisões é recorde no país para casos de pedofilia. Segundo o chefe do Grupo Especial de Combate aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet (Gecop), delegado Stênio Santos Souza, além de encontrar material de pedofilia nas residências dos suspeitos, os agentes acharam drogas, armas e imagens que constatam a exploração de crianças por parte de parentes e vizinhos dos suspeitos.



A ação foi realizada em cooperação com a Interpol e a Polícia Criminal de Baden-Württenberg, na Alemanha. Durante uma operação deflagrada em junho de 2009, a polícia alemã realizou o monitoramento de programas baseados em redes na internet utilizadas para o compartilhamento de arquivos, como imagens e vídeos de violência sexual contra crianças e adolescentes.



Após realizar a varredura da rede mundial de computadores, a polícia alemã identificou milhares de usuários e envolvidos em todo o mundo, inclusive no Brasil. As descobertas foram informadas à representação da Interpol no Brasil. Ainda no primeiro semestre de 2009, a unidade da PF especializada em crimes de pedofilia iniciou as investigações.



Se condenados, os criminosos poderão ficar por mais de 15 anos em reclusão e, além do abuso sexual, poderão ter de responder a infrações do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Tapete persa

- O nome da operação faz alusão a um dos vídeos compartilhados pelos pedófilos, em que aparecem imagens de uma criança de aproximadamente seis anos de idade sendo abusada, tendo como pano de fundo um tapete persa (perserttepich, em alemão)

- Cerca de 400 agentes da Polícia Federal foram mobilizados para a operação realizada em nove Estado brasileiros: Alagoas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e no Distrito Federal.

Multimídia

Foram apreendidos computadores, CDs e DVDs no Estado

Um comentário:

  1. O tribunal Superior da Justiça que representa a proteção do menor vulneravel, deveria estender e digo tornar obrigatório as palestras, a participação da sociedade educacional e saúde, no combate ao abuso sexual e a pedofília. O que acontece qdo. ocorrem estas tragédias,o prof., orientador ,coordenador ficam muitas vezes com temor por suas famílias, filhos menores, netos etc.., principalmente em cidades pequenas como a nossa, pois qdo. damos a queixa, acompanhamos os pais e as crianças muitas vezes, após cumprido o tempo prisional, os pedófilos,tarados os estimuladores de práticas de prostituição de nossas cidades , começam a rondar nossas escolas, nossas residências, nos tornando alvos fáceis para tentativas diversas de crueldade e assédios podendo até culminar com um possível assassinato ou coisa pior fazer crueldades com entes menores de nossos laços familiares. Baseado nestes fatos, é que muitos educadores se calam e não denunciam, o que por lei deveria existir um canal competente que nos resguardasse e que aqueles que creem, que não é problema nosso, o aluno estar sendo violado em seu direito a dignidade humana, que viesse a pôr a mão em sua consciência que o mesmo poderia acontecer a um ente querido nosso, e nós gostaríamos de receber um alerta e também atitudes para coibir a violência contra o mesmo.

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