GO: polícia prende homem que deveria estar cumprindo 42 anos de prisão

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Em 2000, ele matou a pauladas a ex-mulher, grávida de sete meses, e asfixiou a enteada, de 5 anos. Foi preso, mas no ano seguinte, recebeu liberdade provisória. Depois, estuprou três mulheres.

A polícia de Goiás prendeu um homem que deveria estar cumprindo pena 42 anos de prisão por estupro e homicídio. Beneficiado pelo regime da progressão da pena, ele foi para o semiaberto, fugiu e voltou cometer assassinatos.


Numa mata, no Novo Gama, em Goiás, foi encontrada a ossada de Alessandra Rodrigues, de 14 anos. Ela foi estrangulada por Adaylton Nascimento Neiva, no fim do ano passado.

Aos 31 anos, Adaylton carrega uma lista de crimes. Em 2000, matou a pauladas a ex-mulher, grávida de sete meses, e asfixiou a enteada de 5 anos. Foi preso, mas no ano seguinte, recebeu liberdade provisória.

Depois de solto, estuprou três mulheres. Ele foi condenado a quase 42 anos de prisão. Mas em 2008, passou para o regime semiaberto.

Antes foi avaliado por psicólogos do sistema penitenciário. O primeiro laudo dizia que havia chance de reincidência dos crimes e a conclusão: desfavorável à progressão do regime.

No segundo, a avaliação foi de que não havia melhora no quadro de Adaylton. Mesmo assim, a conclusão foi outra: favorável à progressão de pena, mas com acompanhamento psicológico.

Já o terceiro laudo dizia que Adaylton apresentava estabilidade emocional e nenhum distúrbio psíquico.

Um relatório da Vara de Execuções Penais chamou a atenção para essas divergências e pediu acompanhamento de psicólogos.

No fim do ano passado, Adaylton fugiu e voltou a matar. Foi preso no fim de semana e, nesta terça-feira, confessou mais um assassinato: outra mulher estrangulada, perto de Brasília.

“O sistema falhou, o sistema como um todo: o sistema legislativo, o sistema judiciário, o sistema penitenciário”, afirmou o delegado Fabiano Medeiros de Souza.

A história é parecida com a de um pedreiro que, enquanto cumpria pena em regime aberto, matou seis rapazes, em Luziânia, Goiás. Ele também teve avaliações contraditórias.

“Nesses casos graves em que os criminosos mostram um grau de periculosidade muito grande com o crime que eles praticaram, todos os pareceres favoráveis devem ser vistos e revistos várias vezes antes de um benefício de pena”, alertou o psiquiatra Guido Palomba.

A polícia investiga a participação de Adaylton no desaparecimento de mais duas mulheres.

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