Tradicional Caminhada pela Vida, saiu mais uma vez pelas ruas do Rio de Janeiro hoje (23/07) pedindo justiça e lembrando a morte da chacina de meninos na Candelária há 17 anos.
Os manifestantes destacaram também os 20 anos do desaparecimento de onze jovens da favela de Acari e os 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Outras vítimas da violência, especialmente da violência policial, também foram lembradas.
Cerca de 2 mil pessoas com faixas, uma banda e carro de som atravessaram a Av. Rio Branco. A passeata começou depois de um ato ecumênico que lotou a igreja da Candelária e seguiu até a frente da Câmara Municipal, na Cinelândia.
Acompanharam a manifestação muitos jovens, além de mães que perderam seus filhos em diversas chacinas no estado. Faixas e cartazes lembraram as vítimas e pediram investigação e punição aos responsáveis pelas mortes.
Assim como no caso da chacina da Candelária, há suspeitas sobre o envolvimento de policiais militares no desaparecimento dos jovens de Acari. O caso marca também uma maior articulação de familiares para pedir punição dos casos de violência.
Patrícia de Oliveira da Silva, da Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência, uma das entidades organizadoras do ato público, destacou que é preciso relembrar já que, como ela diz, “as autoridades e o povo tem memória curta”.
Patrícia lembra ainda que os cidadãos tem “direito a vida”. Ela opina que manifestações como as de hoje, se não mudam o comportamento das autoridades, devem servir para mobilizar o povo e sensibilizar os familiares de outras vítimas de violência da importância de denunciar. (pulsar)
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