RIO - A Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) abriu inquérito para investigar se a menina Joanna Cardoso Marcenal Marins, de 5 anos, internada na CTI do Hospital Amiu, em Botafogo, com queimadura nas nádegas, além de manchas roxas pelo corpo, foi vítima de maus-tratos. Peritos do Instituto Médico-Legal estiveram nesta quarta-feira no hospital para fazer novos exames em Joanna, pois a Polícia Civil ainda não tem certeza se a menina sofreu ou não agressões.
Os pais da criança, a médica Cristiane Cardoso Marcenal Ferraz e o advogado André Rodrigues Marins, brigam na Justiça pela guarda de Joanna desde que ela nasceu. Na noite de terça-feira, depois que médicos constataram que a menina estava com morte cerebral, a 1ª Vara de Família de Nova Iguaçu determinou que a guarda da criança retornasse para a mãe. Há dois meses, Joanna estava sob a responsabilidade do pai. A mãe acusa André pelos ferimentos na filha, mas ele nega, dizendo que os machucados foram causados por crises convulsivas.
O titular da Dcav, delegado Luiz Henrique Marques Pereira, disse que Joanna pode ter sido vítima de maus-tratos ou até erro médico. Ele solicitou a cópia do prontuário da crianças no Hospital RioMar, primeiro local onde a vítima foi socorrida, para saber se a criança deu entrada na unidade com problemas neurológicos.
- Não vamos descartar nada na investigação. Precisamos saber se a criança sofreu maus-tratos ou se realmente há algum comprometimento neurológico. Não descartamos nem uma infecção bacteriana, pois pode ter ocorrido negligência médica no diagnóstico da doença - disse o delegado.
Cristiane garantiu que entregou a menina ao pai, em maio, em perfeito estado de saúde.
- Agora, se ela morrer, ele (André) vai responder por homicídio - disse Cristiane.
Já André disse que a mãe da menina não contou que a criança sofria convulsões:
- Ela sabia dos problemas neurológicos.
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