Isso porque foi ele quem retomou a sessão no dia 29 de agosto e colocou em votação o pedido de destituição de João Emanuel do cargo de presidente, na condição de segundo vice-presidente da Mesa Diretora e ingressou com pedido judicial para que a sessão fosse validada em juízo.
Essa foi a primeira sessão realizada desde que os 16 vereadores aprovaram o requerimento que pedia a destituição de João Emanuel. Na semana passada, alegando problemas na rede elétrica, as sessões foram suspensas tanto na terça quanto na quinta-feira.
A energia foi restabelecida na última sexta, depois que algumas peças, como chave de ligação, disjuntores e bobinas foram substituídas.
O presidente em exercício teve que pedir que a plateia se aquietasse para que a sessão tivesse continuidade. Ameaçou retirá-los do parlamento caso não obedecessem à ordem.
A tensão foi evidente entre vereadores da oposição e da situação. A troca de farpas durou a sessão inteira. Vereadores da base argumentavam favoráveis ao afastamento de João Emanuel enquanto vereadores da oposição condenavam a medida, afirmando que tal postura só teria sido tomada em função do medo do prefeito Mauro Mendes (PSB) em ter sua administração investigada pela CPI dos Maquinários, instalada para investigar a contratação de máquinas por parte da prefeitura, mas que está com os trabalhos suspensos em função de decisão judicial.
“Eu concordo com a fala de vários vereadores que citaram o regimento interno. Só acho que há uma infeliz coincidência. O regimento interno passou a ferir a todos quando houve propositura aqui dentro da Câmara, quando 9 vereadores assinaram a CPI dos Maquinários. De uma hora para a outra esse regimento que em 6 meses não feria tanto alguém passou a ser espinho na vida dessa Câmara”, disse Toninho de Souza (PSD).
O desrespeito ao regimento interno foi o argumento apresentado para que houvesse o pedido de destituição de João Emanuel. Segundo o requerimento apresentado pelos 16 vereadores da base, o presidente estava utilizando o cargo que ocupava para cometer atos ilícitos, sem observância do que preconiza o regimento da Câmara. Um exemplo foi a constituição da CPI dos Maquinários, que não respeitou a proporcionalidade dos partidos.
Em contrapartida, o vereador Mário Nadaf (PV) rebateu as argumentações de Toninho de Souza. O membro do Partido Verde afirmou que todos estão sendo lenientes quanto às irregularidades cometidas pela Mesa Diretora desde o início da legislatura e que isso não pode mais seguir da maneira como está. Citou como exemplo a composição das Comissões Permanentes da Casa, que também não respeitou proporcionalidade das bancadas.
“Tenho cobrado em todas as sessões a necessidade urgente de reforma do regimento interno. Se não pudermos cumprir o nosso mandamento maior, que é o regimento, com que moral podemos investigar outros poderes? O dever é de casa. Devemos sim respeitá-lo diuturnamente. Vereador Onofre, vossa excelência que no momento se mexe no cargo mais elevado nessa Mesa Diretora, vai precisa tomar decisões históricas”.
Desentendimento
Os demais parlamentares tiveram que segurar o vereador Wilson Kero Kero (PRTB) para que ele não particpe para agressão física contra o vereador Clovito Hugueney (PTB). Embora o PTB faça parte da base aliada, Clovito é independente.
Com seu jeito provocador, tirou Kero Kero dos eixos. O petebista criticou o discurso de Kero Kero em defesa da medida tomada pela base aliada. Disse que quem é baixo precisa gritar baixo.







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