egundo denúncia do MP, o vereador teria se envolvido no crime quando ainda era candidato; Parlamentar estranha processo e garante estar à disposição para esclarecimentos
DA REDAÇÃO
O Presidente da Câmara, João Emanuel (PSD) foi denunciado pelo do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MPE) por envolvimento em atos de corrupção para compra de decisão judicial para a soltura de traficantes da família 'Pagliucas'. Além do vereador, mais 10 pessoas estão envolvidas no crime.Consta na denúncia que o vereador, a época, apenas candidato, foi contratado por Adalberto Pagliuca Filho, Régis Aristides Pagliuca e Joelson Alves da Silva para que, juntamente com Marcelo Santana, corrompesse os funcionários do Judiciário. Marcelo já foi denunciado pelo Ministério Público em abril de 2013por tentar cooptar o assessor da Vara do Crime Organizado para que redigisse minuta de decisão favorável à soltura dos traficantes da família 'Pagliuca'.A participação do parlamentar no crime foi comprovada por meio de interceptações telefônicas realizadas pela Polícia Federal.
Marcos Lopes/HiperNotícias
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Presidente da Casa, João Emanuel, estranha envolvimento em processo e garante estar à disposição para esclarecimentos
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Além dele, também foram denunciados José Maria Machado, Ailton Rodrigues de Pádua, Adalberto Pagliuca Neto, Régis Aristide Pagliuca, Regina Célia Cardoso Pagliuca, Joelson Alves da Silva, Elaine Cristina Pagliuca Silva, Joelma Alves da Silva e Ana Alves da Silva. Todos vão responder por corrupção ativa. Além da condenação dos acusados, o Ministério Público também pleiteia o pagamento do valor equivalente a R$ 1,5 milhão , em virtude dos danos morais difusos e a imagem impingidos ao Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso. Esse valor deverá ser revertido em serviços assistenciais.JOÃO EMANUEL Por meio de nota, o vereador afirmou receber “com surpresa a notícia do Ministério Público em seu desfavor”. Isso por que, segundo o parlamentar, ele já havia sido excluído do processo tendo participado como colaborador na condição de testemunha, em audiência. Além disso, João Emanuel aponta “estranheza” na divulgação do caso à imprensa “justamente no final do expediente, numa sexta-feira” e “o que parece ser uma ação orquestrada e deliberadamente articulada para tentar desestabilizar o trabalho fiscalizador da Câmara de Cuiabá”, afirma trecho da nota.Por fim, o presidente da Casa garantiu que tomará o devido conhecimento da ação e colocar-se-á à disposição Poder Judiciário para quaisquer esclarecimentos.Veja íntegra da nota:O presidente da Câmara de Vereadores, João Emanuel, recebe com surpresa a notícia do Ministério Público em seu desfavor. Isso por que já havia sido excluído desse processo, tendo dele participado como colaborador, na condição de testemunha, em audiência. No entanto, de forma transparente e responsável vai se adiantar e tomar o devido conhecimento da ação, colocando-se à disposição do Poder Judiciário para quaisquer esclarecimentos.João Emanuel estranha que tal denúncia seja levada ao conhecimento da imprensa justamente no final do expediente, numa sexta-feira e lamenta o que parece ser uma ação orquestrada e deliberadamente articulada para tentar desestabilizar o trabalho fiscalizador da Câmara de Cuiabá. Confiando na Justiça e nos procedimentos que serão tomados, o vereador João Emanuel garante que irá tomar as medidas cabíveis no início da próxima semana.(Com informações da Assessoria)
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