Reuters
CIDADE DO VATICANO, 12 Set (Reuters) - O Vaticano afirmou nesta quinta-feira que vai cooperar com autoridades da República Dominicana que investigam o ex-embaixador da Santa Sé no país por pedofilia e negou que o representante tenha sido chamado de volta para ser protegido da justiça local.
O arcebispo Jozef Wesolowski, de 55 anos, voltou à Santa Sé em agosto e foi dispensado de suas funções após a mídia local acusá-lo de abuso infantil.
O cardeal Nicolas Lopez, em Santo Domingo, capital da República Dominicana, informou pessoalmente ao papa Francisco no fim de julho que havia "sérias acusações" contra Wesolowski, disse o porta-voz do Vaticano, padre Frederico Lombardi, em comunicado escrito.
O Vaticano afirmou formalmente ao governo de Santo Domingo de sua "intenção de cooperar com as autoridades dominicanas se assim fosse solicitado", acrescentou Lombardi.
Autoridades dominicanas afirmaram que consideram pedir a extradição do arcebispo, apesar de o Vaticano não possuir acordos do tipo com a República Dominicana.
(Reportagem de Philip Pullella)
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