Após humilhar a base do prefeito, usando rolocomprensor, João Emanuel diz agora, que o diálogo é a arma do político, mudou o discurso


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O diálogo é a arma do político para superar crise, diz Emanuel

Jacques Gosch

-- João Emanuel garante que está buscando o entendimento com a base governista
João Emanuel garante que está buscando o entendimento com a base governista
   O presidente afastado da Câmara de Cuiabá, João Emanuel (PSD), sinaliza que pretende mudar de postura e buscar o entendimento com o grupo dos 16 vereadores da base governista, responsáveis por sua destituição do cargo. Em entrevista ao RDNews, o social-democrata disse que está aberto ao diálogo com os colegas de Parlamento para que o Legislativo cuiabano supere a crise e retome a normalidade dos trabalhos. “A conversa é a arma do político e pretendemos usá-la a exaustão”, prometeu.
  A disposição para o diálogo, no entanto, não significa que João Emanuel desistiu de retornar à presidência. O vereador afirmou que, enquanto busca o entendimento com os governistas, seus advogados buscam o caminho jurídico para reverter o afastamento. “Meus advogados estão fazendo um estudo jurídico para encontrar a melhor forma de reparar a injustiça que sofri”, disse.
  Enquanto tenta reverter o afastamento, João Emanuel promete continuar fiscalizando o Executivo e buscando legislar em prol dos interesses da população cuiabana. Neste sentido, o social-democrata disse que vai priorizar a atuação na Comissão de Combate as Drogas. “Eu propus a instalação da Comissão. Pretendo deixar o confronto de lado para tentar tirar os adictos das ruas e encaminhá-los para tratamento. Também precisamos ajudar as famílias e aprovar leis com esse propósito. Preciso honrar os 5.824 votos de confiança que recebi”, concluiu.
   João Emanuel permanece afastado do cargo desde o último dia 29. A medida foi requerida pelo líder do Governo Leonardo Oliveira (PTB), sob justificativa de prevaricação. Uma liminar, em primeira instância, chegou a anular a sessão, mas a decisão foi reformada pelo desembargador José Zuquim, que considerou legal e manteve o afastamento.

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