Ações na tríplice fronteira serão voltadas às crianças e aos adolescentes.
OIT indicava que em 2003 a região concentrava cerca de 3,2 mil vítimas.
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As ações de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes serão reforçadas na tríplice fronteira entre o Brasil, Paraguai e Argentina. O objetivo será orientar a população e prevenir casos de exploração infanto-juvenil durante a Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas do Rio, em 2016, períodos em que o país receberá um grande número de turistas. Foz do Iguaçu, no oeste doParaná, está entre os destinos preferidos de estrangeiros que viajam para o Brasil. A iniciativa segue exemplo de cidades como Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG).
As estratégias serão desenvolvidas pelo Grupo de Trabalho (GT) criado na sexta-feira (13) por representantes da Itaipu Binacional, das secretarias municipais de Assistência Social e Turismo, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), do Conselho Municipal do Turismo, da Vara da Infância e da Juventude, do Ministério Público do Trabalho, da Rede Proteger e de entidades do Paraguai e da Argentina.
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“O objetivo é mostrar aos visitantes que os direitos da criança são um valor importante para os cidadãos da fronteira, que deve ser reconhecido, assegurado e respeitado”, comentou Joel de Lima, assistente do diretor-geral brasileiro da Itaipu. “Nossa missão é ampliar e fortalecer o debate, melhorando nossas experiências e, se possível, servindo de referência para outras cidades”, completou.
A campanha que está sendo desenvolvida será uma versão ampliada do trabalho realizado em 2003. Na primeira edição, que envolvia apenas o Brasil e o Paraguai, foram mobilizados somente profissionais do turismo. Desta vez, aArgentina passa a fazer parte da ação e profissionais de várias outras áreas deverão ser capacitados, como taxistas, frentistas e garçons. Outra estratégia, também em estudo, é habilitar um único número de telefone para receber as denúncias nos três países. No Brasil, as informações podem ser repassadas ao Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos.
“Queremos ainda criar um banco de dados comum para levantar estatísticas mais concretas sobre os atendimentos”, informou a coordenadora da Estratégia Regional de Enfretamento ao Tráfico de Crianças e Adolescentes (Pair-Mercosul), Sueli Ruiz. Não existem dados oficiais sobre este tipo de crime na fronteira, mas, um levantamento feito pela OIT em 2003 indicou que na época havia cerca de 3,2 mil crianças e adolescentes em situação de exploração na região de Foz do Iguaçu, Ciudad del Este (PY), Puerto Iguazú (AR) e municípios vizinhos.
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