Vice-reitor confirmou ao juiz de instrução que se deitava nas camas dos alunos do Seminário do Fundão
NUNO MIGUEL MAIA E ÓSCAR QUEIRÓS
foto FILIPE PINTO/GLOBAL IMAGENS |
Padre era vice-reitor do Seminário do Fundão |
Não fazia mais do que os pais e as mães fazem aos filhos. Aliás, o seu papel era o de pai e mãe das crianças que viviam no Seminário do Fundão. Esta é a principal alegação do padre Luís Miguel Campos Mendes para se defender das acusações de crimes de abusos sexuais pelas quais irá responder a partir do próximo dia 19 no Tribunal do Fundão.
O ex-vice-reitor do Seminário do Fundão nega qualquer crime, embora admita que se deitava com os seminaristas na cama, debaixo dos lençóis. Mas insiste: era para confortar os alunos, que estavam desconsolados pelo afastamento da família ou doentes. Fazia-lhes festas na cara e cócegas para rir.
Ao juiz de instrução criminal, o padre Luís chegou a explicar que sofria de depressão crónica desde há cinco anos por causa do excesso de trabalho e tomava medicação para tentar atenuar o problema. Este dado também foi avançado aos pais dos alunos por parte de responsáveis da Igreja. Mas uma mãe, que trabalha num hospital, respondeu não conhecer cura para a depressão através de atos sexuais com crianças.
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