Sávio quer orçamento impositivo

Camila Cecílio e Patrícia Sanches

Foto: Rodinei Crescêncio

Prefeito de Cuiabá Mauro Mendes

  Buscando a aprovação do orçamento impositivo na Câmara de Cuiabá, o vereador Domingos Sávio (PMDB) sentará com o prefeito Mauro Mendes (PSB) para discutir qual porcentagem é plausível para contemplar emendas. Cada parlamentar deverá conseguir até 2% do orçamento municipal. De acordo com o peemedebista, a intenção é que seja aprovado o mais breve possível.

  O Orçamento Impositivo  já foi aprovado pela Câmara Federal. Um projeto similar também tramita na Assembleia e deve ser votado nas próximas sessões.

  Pela proposta de Sávio, cada um dos 25 vereadores deverá receber a mesma porcentagem,  assim será estabelecida uma regra para contemplar todos os parlamentares igualitariamente. Segundo Domingos Sávio, todos terão direito de indicar a mesma quantidade de obras, “sem fazer com que isso vire politicagem”.

  Domingos Sávio ainda destaca que na gestão do ex-prefeito Wilson Santos (PSDB) as emendas foram cumpridas, em parte. À época, o vereador destinou recursos para a construção da praça do bairro Chácara dos Pinheiros e do Centro Comunitário do Parque Geórgia, ambos na região Sul da Capital. "A praça foi feita, o Centro Comunitário não. E assim tem ocorrido durante as gestões. A população espera por essas obras, por isso, elas precisam sair do papel", reforça.

  O vereador reclama ainda que na gestão Chico Galindo (PTB) a situação foi ainda pior e que até os vereadores da base não conseguiram viabilizar as obras. “Apenas os mais próximos como Chico 2000 (PR) e Júlio Pinheiro (PTB) receberam", pontua.

  Orçamento

  De acordo com Domingos Sávio, caso 2% do atual orçamento do município – cerca de R$ 20 milhões – seja destinado a cada um dos 25 vereadores, cada parlamentar receberia R$ 800 mil para realizar os investimentos. “Nós queremos estabelecer uma porcentagem, sem causar transtorno ao município, uma média de 200 mil a 500 mil por vereador”, concluiu. Ele enfatiza que tudo será debatido com Mauro para que, depois de aprovado, o projeto não seja vetado pelo Executivo.

Assembleia quer orçamento impositivo