Sem Riva pós-2014, PSD vai cair de maior para um dos "nanicos"
Romilson Dourado
José Riva, que diz exercer o último mandato eleito
Com discurso de municipalista que está presente nos municípios, Riva fez um trabalho intenso de cooptação de lideranças. E conseguiu, mesmo sob porrete por enfrentar vários processos na Justiça. O seu recém-criado PSD elegeu maior número de prefeitos em 2012. Foram 39 prefeituras. Deixou para trás até o PMDB do governador Silval Barbosa, com 29 administrações municipais. Na Assembleia, a bancada social-democrata conta com 5 deputados, a segunda maior. Só perde para o PR, com 7. Tem nos quadros 276 vereadores.
E como ficará o PSD pós-2014, já que Riva, no quinto mandato de estadual e com dificuldades para derrubar a inelegibilidade, deixará a vida pública? A filha Janaína, que deve ficar com o espólio político, terá todas condições a serem criadas por Riva para se eleger deputada. E com votação expressiva, assim como tem acontecido com o pai. Isso é fato. Agora, daí transformá-la numa articuladora nata levará um bom tempo.
O que ajuda a tornar um político líder é a ocupação de algum mandato eletivo. Sem esse poder, nem vento bate nas costas. É o que vai acontecer com Riva e também o PSD. Em Mato Grosso, um não sobreviverá no topo sem o outro, embora a legenda social-democrata tenha no comando regional o vice-governador Chico Daltro. O PSD corre risco de ficar nanico porque muitos de seus principais filiados, hoje apegados a Riva, vão pular do barco para se agarrar a outros, dentro da expectativa de poder.






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