João Emanuel presidirá sessão "normalmente" nesta 3ª; base governista já recorreu


Fonte: Só Notícias/Gazeta Digital

A sessão ordinária desta terça-feira (3) na câmara de Cuiabá será conduzida "normalmente" pelo presidente João Emanuel Moreira Lima (PSD) que conseguiu na última sexta-feira (30) uma liminar contra o grupo de 16 vereadores da base do prefeito que, numa sessão realizada às escuras e sob muita polêmica e controvérsias, afastou ele da presidência. Vale ressaltar que o grupo governista já recorreu contra a decisão e ingressou junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) com um agravo de instrumento questionando não só a liminar, mas toda a sessão da última quinta-feira (29).
De acordo com o advogado José Antônio Rosa, que defende a bancada de apoio ao Executivo e assina o agravo, o recurso ainda aguarda para ser distribuído a um relator no TJ. Isso significa, que não há qualquer possibilidade acontecer outra reviravolta na manhã desta terça-feira. Aliás, não há prazo para ser julgado o recurso e dessa forma os parlamentares da base que "exigem" o afastamento do social democrata, serão obrigados a "engolir" João Emanuel na presidência.
O que gerou todo o clima de instabilidade no Legislativo Cuiabano na semana passada foi o pedido de afastamento de João Emanuel da presidência, apresentado pelo vereador Leonardo de Oliveira (PTB) que líder do prefeito Mauro Mendes (PSDB). Além dele, outros 15 parlamentares também assinaram o pedido de afastamento do social democrata, sendo eles: Adevair Cabral (PDT), Adislon da Levante (PSB), Chico 2000 (PR), Faissal Calil (PSB), Domingos Sávio (PMDB), Haroldo Kuzai (PMDB), Dilemário Alencar (PTB), Mário Nadaf (PV), Lueci Ramos (PSDB), Wilson Kero Kero (PRP), Orivaldo da Farmácia (PRP), Renivaldo Nascimento (PDT), Derlei Primo (PT do B), Luiz Henrique (PRTB) e Júlio Pinheiro (PTB).
No pedido de afastamento, Leonardo acusou João Emanuel de quebra de decoro parlamentar e prevaricação, ao alegar que que na condição de presidente ele não cumpria o Regimento Interno da Casa. Citou como exemplo os artigos 27 e 34 que o social democrata teria descumprido. Mas tudo começou com a CPI do Maquinário que os vereadores da oposição conseguiram instalar na Câmara para investigar os atos de gestão de Mauro Mendes envolvendo a polêmica licitação para aluguel de máquinas e caminhões para realizar obras de pavimentação, onde empresários amigos e sócios do prefeito participaram e venceram alguns dos lotes do certame.
A base governista ao se ver derrotada, começou a questionar não a composição da CPI, bem como a condução dos trabalhos, mas também outros atos de João Emanuel como presidente do Legislativo. Sobre a Comissão, Leonardo Oliveira disse que o presidente "instaurou, de forma completamente ilegal, a CPI do Maquinário, sem aprovar a resolução em plenário e tampouco respeitando a composição partidária da Casa". A partir dai houve trocas de acusações de ambos os lados e os questionamentos viraram briga judicial.

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