Por: Flávia Borges
Fonte: GD
A sessão deve ser marcada pelo clima tenso que ronda o Legislativo desde que uma verdadeira "guerra" se formou entre parlamentares de oposição e de situação devido ao pedido de afastamento do presidente João Emanuel (PSD).
Após uma pane no sistema elétrico da Câmara de Cuiabá, a luz foi restabelecida na última sexta-feira (6), às 15h30, garantindo assim a realização da sessão ordinária desta terça-feira (10). O secretário-geral da Câmara, Aparecido Alves, afirma que todos os funcionários estão trabalhando normalmente desde a manhã desta segunda-feira (9) e que a sessão desta terça está confirmada. A surpresa ficará por conta de quem vai presidir a sessão.
A sessão deve ser marcada pelo clima tenso que ronda o Legislativo desde que uma verdadeira ‘guerra’ se formou entre parlamentares de oposição e de situação devido ao pedido de afastamento do presidente João Emanuel (PSD).
No último dia 29, um grupo composto por 16 vereadores assinou o requerimento que previa o afastamento do presidente. O advogado de João Emanuel, Eduardo Mahon, no entanto, conseguiu uma liminar, concedida pelo juiz Roberto Teixeira Seror, titular da 5ª Vara da Fazenda Pública de Cuiabá, invalidando a sessão.
Nesta quinta-feira (5), porém, o advogado Antônio Rosa, que defende o grupo dos 16 parlamentares, impetrou recurso de agravo de instrumento, acatado pelo desembargador José Zuquim Nogueira, da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Dessa forma, a liminar conquistada pela defesa de João Emanuel perdeu a validade.
Entre os os documentos e argumentos usados pela defesa dos 16 vereadores que cobravam o afastamento de João Emanuel, o que mais pesou e contribuiu para o magistrado conceder a decisão foi um DVD contendo as imagens e áudio da polêmica sessão do dia 29 de agosto, quando foi apresentado e lido em plenário pelo vereador Leonardo de Oliveira (PTB), líder do prefeito Mauro Mendes (PSB) na Câmara, e depois numa situação embaraçosa, João Emanuel colocou em votação uma resolução com um suposto pedido de sua cassação, que segundo ele, foi rejeitado pela maioria dos vereadores: 13 votos no total.
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