GILSON NASSER- ODOCUMENTO
Após uma semana turbulenta, com criação de CPI's e até afastamento temporário do presidente da Câmara de Cuiabá, João Emanuel (PSD), a "paz" pode reinar na relação entre prefeitura de Cuiabá e vereadores da oposição. No final de semana, o executivo já iniciou o diálogo com parlamentares da oposição em busca de atingir o entendimento.
A revelação foi feita na manhã de hoje pelo vereador Onofre Júnior (PSB), primeiro vice-presidente do Legislativo e que apesar de pertencer ao mesmo partido do prefeito faz parte da oposição. Ele confirmou ter participado de encontro com vereadores da situação e ainda com interlocutores da prefeitura de Cuiabá e admite atuar como "bombeiro" para apagar a crise.
"Estou em busca do entendimento. Tenho conversado com vereadores da oposição e situação em busca da paz", afirmou o parlamentar em entrevista a Rádio CBN Cuiabá (AM 590). Caso obtenha êxito na "missão de paz", o vereador admite até retornar a base do prefeito Mauro Mendes.
Desde a eleição de Mesa Diretora, Onofre tem atuado como um dos principais críticos da gestão socialista. "Se isso fizer retornar a base, volto sem problemas. Mas o principal objetivo é o entendimento entre a base e oposição pela cidade", assinalou.
O parlamentar analisou a crise entre executivo e Câmara como prejudicial a toda a cidade. "É uma briga que não ganha ninguém. Nem prefeito, nem vereadores e muito menos a população", frisou.
Crise
A crise entre Câmara e prefeitura iniciou quando vereadores da oposição aprovaram a CPI dos Maquinários, para investigar a locação de máquinas pesadas pelo executivo municipal. A oposição reagiu e aprovou 3 CPI's para investigar o presidente da Câmara, vereador João Emanuel Moreira Lima (PSD), a da "Grilagem de Terras", do "Processo Legislativo" e ainda da "LDO".
Como Emanuel relutou em colocar o requerimento das três comissões em plenário, os vereadores da base do prefeito apresentaram, na última quinta-feira, um pedido de afastamento do presidente da Câmara. Numa iniciativa própria, Emanuel colocou em votação seu pedido de cassação em conjunto com as três CPI's. Todos foram arquivados.
Porém, logo após o encerramento da sessão, os 16 vereadores da base se reuniram em plenário e, mesmo sem energia elétrica e áudio nos microfones da tribuna, aprovaram o afastamento do presidente por 15 dias e instalaram uma comissão processante contra o presidente. A alegação da base era de que o requerimento apresentado pelo líder do prefeito, Leonardo de Oliveira (PTB), não havia sido apreciado.
Na sexta-feira, João Emanuel protocolou pedido de anulação da sessão feita para afastá-lo. O juiz Roberto Teixeira Seror, da 5ª Vara de Fazenda Pública, deferiu liminar e manteve Emanuel como presidente. No sábado, em coletiva a imprensa, João Emanuel acusou a prefeitura de Cuiabá de tentar um golpe contra o legislativo da capital.
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