Apagão na Câmara é resultado de problemas crônicos, diz Alves

Secretário-geral, Aparecido Alves já havia denunciado caos elétrico na Casa

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Aparecido Alves: estimativa de R$ 10 milhões para resolver problema no sistema elétrico da Câmara

ISA SOUSA
DA REDAÇÃO

O “apagão” elétrico na Câmara Municipal desde a última terça-feira (3) é um problema anunciado há muito tempo. A avaliação é do secretário-geral da Casa, Aparecido Alves.

“Estamos trabalhando para solucionar a falta de energia elétrica. O problema, no entanto, é crônico, de longa data. Desde gestões passadas, que não reformaram o prédio como deveria ser, até agora”, avaliou.

Ao MidiaNews, em fevereiro deste ano, Alves já havia denunciado o “caos elétrico” que a Câmara passa.

“O sistema elétrico da Casa está condenado, ele tem dia e hora para explodir, se a gente não resolver o problema. Da mesma forma, estão o sistema de ar-condicionado e a rede de comunicação, que estão em estado precário e praticamente inexistentes. Essa rede não atende nem à administração, nem à demanda dos vereadores e tampouco aos profissionais, durante as sessões. É um caos”, disse Alves, à época.

Com mais de 30 anos de uso, o prédio, localizado na Rua Barão de Melgaço, no Centro Geodésico da América do Sul, á foi sede da Assembleia Legislativa e abriga o Legislativo municipal desde 2005.

"Não é um problema de fácil solução e vamos ter que buscar recurso para tal. Porém, é necessário e urgente"

Na terça-feira (3), os vereadores não realizaram sessão ordinária e, na quinta (5), mesmo às escuras, alguns parlamentares, principalmente os da base do prefeito Mauro Mendes, estavam na Câmara para tentar definir um outro local para realizar a sessão.

Ainda assim, grande parte dos funcionários foi liberada.

A expectativa, segundo Aparecido Alves, é que o problema elétrico seja resolvido o quanto antes e que, na próxima terça-feira (10), as sessões já estejam normalizadas.

Apesar de consertar o sistema de forma imediata, o secretário-geral reforçou que um projeto macro está sendo feito, com base no que determina a legislação atual de construções de prédios públicos, para realizar uma ampla reforma.

“Não é um problema de fácil solução e vamos ter que buscar recurso para tal. Porém, é necessário e urgente”, disse.

Valores não foram divulgados por Alves. No entanto, em reportagem de fevereiro, o secretário citou que, ao menos, R$ 10 milhões seriam necessários para reformar adequadamente a Câmara Municipal de Cuiabá.

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