Secretário de Segurança concorda com senador e afirma que lei autoriza a delinquência juvenil


Logo após prender três adolescentes de 13, 15 e 16 anos, que assassinaram  balconista de uma farmácia em Vitória, por causa de uma bicicleta, o próprio secretário de Segurança Pública do Estado do Espírito Santo, André Garcia desabafou perante toda imprensa que atual legislação estimula este tipo de crime hediondo
Há mais de 10 anos defendendo a redução da maioridade penal no Brasil, muitas vezes sendo hostilizado pelos defensores dos direitos humanos, senador Magno Malta (PR/ES) ganhou mais um aliado neste importante enfrentamento contra a impunidade. O governo do Espírito Santo, através do Secretário de segurança Pública, André Garcia, durante entrevista coletiva foi categórico: “apreensão de por três anos é mito pouco e por isso, cada vez mais, menores de idade estão envolvidos na criminalidade”.
Da mesma forma que o senador Magno Malta vem denunciando diariamente no plenário do Congresso Nacional e em debates públicos, o secretário de segurança lembrou para os jornalistas que, há alguns anos, os adolescentes eram, na maioria, informantes e olheiros. “Hoje, muitos são os chefes de quadrilha, executores frios e estão mais violentos”, frisou André Garcia.

O assassinato do balconista Celso Carlos Tomazini, de 21 anos, na Praia do Canto, é mais uma comprovação da violência que predomina de forma crescente no Estado. “Este assassinato por motivo fútil virou comoção e comprovou o que a maioria dos brasileiro defende que é a redução da maioridade penal já.

“Detidos no início da noite de ontem, os três criminosos travestidos de crianças sabem de seus direitos e disseram que já foram presos outras vezes e logo estarão de volta para casa, ou melhor, para o mundo do crime. O autor do disparo fatal, de 13 anos, havia sido detido na semana passada por porte ilegal de arma, mas foi solto dias antes do assassinato de Celso Carlos. No Espírot Santo a violência tem coo adubo a impunidade”, esclareceu Magno Malta.

Por outro lado, segundo Magno Malta, “as lágrimas de dona Lúcia Helena, mãe do jovem assassinado, não foram vistas pelos direitos humanos. O que resta a esta mãe é sentir a dor o filho brutalmente fuzilado e conviver de perto com a impunidade”, lamentou o senador.

Magno Malta já vem recolhendo assinaturas para comprovar o anseio popular em defesa da redução da maioridade penal. “Vamos acabar com esta impunidade de menor apreendido. Bandido, assassinos, homens travestidos de crianças precisam responder pelos crimes cometidos. O debate já ganhou às ruas, mas precisamos é de ação, de medidas no novo Código Penal Brasileiro e trazer mais segurança para as famílias”, finalizou Magno Malta, a voz mais ativa da campanha nacional pela redução da maioridade penal já.

Assessoria de Imprensa