Apesar das vários manifestações pedindo a redução da tarifa no transporte coletivo, o prefeito Mauro Mendes(PSB) disse que não tem como reduzir mais do que s R$ 0,10 que já foi dado, porque seria incompatível com situação financeira do município e que prejuízo acabaria sendo repassado em impostos. Mauro avisa também que não tem como dar o passe-livre integral já que é a prefeitura que paga por ele.
“Se você fala que o ônibus de Cuiabá vai ser de graça, alguém vai pagar por isso, porque não existe gasolina de graça e ninguém trabalha de graça nos ônibus, ou seja, alguém ficará com a conta”, defende o prefeito.
Segundo Mauro nem em São Paulo o transporte é publico. Ele cita como exemplo o prefeito que relutou em reduzir em 20 centavos a tarifa porque no final das contas o prejuízo é de R$ 200 milhões por ano. “Tem custo com óleo diesel, manutenção, funcionário, enfim, uma serie de coisas. Quem paga isso, ou é a tarifa, através do usuário, ou é o contribuinte, através dos impostos. Quem vai pagar os R$ 18 milhões que a Prefeitura gasta com o passe-livre? Vamos ter que tirar do IPTU”, argumenta.
Mauro agora vai enfrentar um embate pela aprovação de um pacote de leis pelos vereadores de Cuiabá que mexem com o transporte público: a volta dos cobradores; aumento do horário de integração; uso de dinheiro para pagar a passagem; passe-livre para as atividades extracurriculares e a concessão deste benefício para estudantes de pós-graduação, supletivo, cursinhos pré-vestibular ou técnicos.