Governo não cede terreno no CPA e João Emanuel descarta nova sede a curto prazo

Vereador afirma que não sabe se Silval Barbosa (PMDB) irá abrir mão do terreno para construção do novo prédio
O presidente da Câmara Municipal João Emanuel (PSD) afirmou que a construção de uma nova sede para Casa de Leis não será feita a curto prazo. O local solicitado por ele é um terreno próximo ao Centro Político de Mato Grosso. O parlamentar  protocolou um pedido na Casa Civil requerendo que o Estado cedesse à área, no entanto, ele afirmou que ainda não sabe se o governador Silval Barbosa (PMDB), irá abrir mão do espaço para poder dar início às obras do novo prédio.
“Essa discussão ainda está muito distante. Nós ainda não temos o aval do Estado sobre o terreno. Portanto, está muito longe de isso acontecer”, disse.
O vereador Dilemário Alencar (PTB), afirmou que, no momento, o projeto não é prioridade na Câmara, já que os edis têm outras pautas mais importantes para serem discutidas. Ele enfatizou que o projeto é da presidência e que não tem informações sobre a obra..
“O projeto da nova sede é de autoria do João Emanuel. Portanto, ele que está à frente dessa discussão. Ele ainda não fez uma reunião com os outros 24 parlamentares para discutir o assunto”, explicou Dilemário.
O projeto de uma nova sede da Câmara virou polêmica em maio deste ano, depois que os gabinetes dos vereadores Ricardo Saad (PSDB) e Toninho de Souza (PSD) foram atacados por bombas de coquetel molotóv. O ataqueteria mostrado a fragilidade da segurança no local. Por isso, os vereadores pediram que a sede fosse levada para o Centro Politico. Eles argumentaram que lá o lugar teria mais segurança.
Quando a nova sede for construída, o atual prédio seria transformado em um Museu de Arte Contemporânea. A Câmara pretende fazer uma parceria com o instituto Uniselva, da UFMT, com o intuito dos alunos da instituição usar a história do local para criar teses de monografias.
INVESTIGAÇÕES DO ATAQUE
Mais de um mês depois dos ataques à Câmara Municipal, as autoridades responsáveis pelas investigações ainda não acharam um culpado.
Segundo João Emanuel, a Câmara não vai desistir de identificar os culpados. “Nós até agora não conseguimos encontrar um culpado, buscamos ir “a fundo” nas investigações, mas não conseguimos identificar um “denominador comum” que tenha responsabilidade no caso. Porém, mesmo com essas dificuldades ainda estamos buscando os responsáveis”, disse o vereador.