Corpo de criança encontrada morta só será liberado após exame de DNA


Felipe estava em decomposição, em terreno baldio e familiares o reconheceram pelas vestes
Atualizado às 16h45
O Laboratório Forense da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) ficará responsável pela confecção do exame de DNA que deve confirmar se os restos mortais de uma criança - encontrados na manhã deste sábado (29) - pertencem ao menino Felipe Vicente da Silva, de apenas dois anos, que estava sumido há duas semanas. Familiares afirmam que as roupas são idênticas às que o garoto utilizava no dia em que desapareceu. Apenas após o resultado do exame, o corpo da criança será liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) para sepultamento.
De acordo com o diretor do IML, Luiz Mansur, o resultado do DNA deve confirmar as suspeitas da família e também da Polícia. Porém, como padrão do Instituto, o corpo só pode ser liberado após confirmação de laudos periciais, neste caso o DNA.
Militares do 5º Batalhão confirmaram que o corpo em decomposição de uma criança foi localizado em um terreno baldio que fica no conjunto Cleto Marques Luz, no Tabuleiro do Martins, na manhã deste sábado (29). E, de acordo com a polícia, familiares o reconheceram como sendo o do menino Felipe Vicente da Silva, de apenas dois anos, que estava sumido há duas semanas.
Informações repassadas pelo capitão Nogueira, àRádio Gazeta, indicam que os parentes do bebê foram até o local - nas proximidades da sede da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) - e avistaram que o corpo vestia uma camiseta xadrez, calça jeans e sapato social, mesmas roupas que o garotinho estava quando desapareceu, segundo relatos dos familiares.
A Polícia Militar não conseguiu, à primeira vista, saber se o menino sofreu algum tipo de violência para ser morto. O delegado Denisson Albuquerque, um dos designados pela cúpula da Polícia Civil, estava se dirigindo ao local do achado do cadáver para atestar as informações repassadas pela família e pela guarnição do 5º Batalhão.
Felipe Vicente da Silva desapareceu da casa da avó, no Conjunto Cleto Marques Luz, no Tabuleiro do Martins, no último dia 16 de junho. O sumiço da criança estava sendo investigado, inicialmente, pela Delegacia Especial dos Crimes contra a Criança e o Adolescente, comandada pela delegada Bárbara Arraes. Após a grande repercussão do fato, a Polícia Civil designou os delegados Denisson Albuquerque e Antônio Henrique. Várias testemunhas já tinham sido ouvidas.
Os familiares, desesperados, já tinham alertado que pediriam apoio da Polícia Federal (PF) no sentido de reforçar as buscas e descobrir o que aconteceu com o garoto. O Conselho Tutelar do Tabuleiro do Martins também estavam acompanhando o caso.
Muitas ligações foram feitas à família e ao conselho dando conta de que a criança havia sido vista, mas, nada de concreto tinha sido confirmado. Durante a manhã, militares foram acionados por meio do Centro Integrado de Operações da Defesa Social...
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Autor: Thiago Gomes e Jonathas Maresia