O senador Pedro Taques (PDT-DF) criticou em Plenário, nesta quinta-feira (20.06), o discurso frequentemente utilizado pelo governo federal da ocorrência de avanços sociais no país, nos últimos dez anos, devido à melhoria da renda da população mais pobre beneficiária dos programas sociais como o Bolsa Família.
De acordo com o parlamentar, mesmo tendo sido verificado um crescimento da renda entre os mais pobres, tal fato não foi suficiente para que essa parte da população deixasse de depender dos serviços públicos precários tais como o Sistema Único de Saúde (SUS), a escola pública ou o transporte coletivo.
“Garantir direitos sociais significa enfrentar interesses, significa escolher, na hora de gastar o dinheiro público, o beneficio silencioso dos milhões na fila do SUS ou das crianças na escola. O que significa também de deixar de bancar os projetos clientelistas com os quais se compra muitas vezes uma base de apoio”, disse.
Na visão do senador, para que se pudesse ter avanços reais na qualidade de vida dos brasileiros, seria necessário que o governo federal deixasse, por exemplo, de destinar bilhões de recursos de bancos oficiais para financiar grandes empresas privadas e passasse a investir na melhoria dos serviços públicos.
Com relação ao direito de moradia, Pedro Taques criticou a política do governo federal de priorizar a construção de prédios populares, através da liberação de verbas para grandes grupos de incorporadores privados. Tal estratégia, segundo ele, longe de resolver o problema do déficit de moradias, somente levou a um aumento brutal dos preços dos terrenos urbanos, deslocando a população pobre cada vez para mais longe de seu local de trabalho.
Em apartes, os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) e Ana Amélia (PP-RS) manifestaram seu apoio ao pronunciamento de Pedro Taques. Por outro lado, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) defendeu o governo federal, destacando a importância dos programas sociais para a sobrevivência de milhares de pessoas em seu estado.
De acordo com o parlamentar, mesmo tendo sido verificado um crescimento da renda entre os mais pobres, tal fato não foi suficiente para que essa parte da população deixasse de depender dos serviços públicos precários tais como o Sistema Único de Saúde (SUS), a escola pública ou o transporte coletivo.
“Garantir direitos sociais significa enfrentar interesses, significa escolher, na hora de gastar o dinheiro público, o beneficio silencioso dos milhões na fila do SUS ou das crianças na escola. O que significa também de deixar de bancar os projetos clientelistas com os quais se compra muitas vezes uma base de apoio”, disse.
Na visão do senador, para que se pudesse ter avanços reais na qualidade de vida dos brasileiros, seria necessário que o governo federal deixasse, por exemplo, de destinar bilhões de recursos de bancos oficiais para financiar grandes empresas privadas e passasse a investir na melhoria dos serviços públicos.
Com relação ao direito de moradia, Pedro Taques criticou a política do governo federal de priorizar a construção de prédios populares, através da liberação de verbas para grandes grupos de incorporadores privados. Tal estratégia, segundo ele, longe de resolver o problema do déficit de moradias, somente levou a um aumento brutal dos preços dos terrenos urbanos, deslocando a população pobre cada vez para mais longe de seu local de trabalho.
Em apartes, os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) e Ana Amélia (PP-RS) manifestaram seu apoio ao pronunciamento de Pedro Taques. Por outro lado, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) defendeu o governo federal, destacando a importância dos programas sociais para a sobrevivência de milhares de pessoas em seu estado.
Fonte: Assessoria com Agência Senado