Política de barganha tem que acabar O prefeito Mauro Mendes (PSB), está fazendo o enfrentamento correto

O presidente da Câmara de Cuiabá, João Emanuel (PSD), está fadado ao insucesso. Por ser genro do ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado José Riva (PSD),  e conquistado a Presidência da Câmara com certa facilidade - achou que poderia montar uma estrutura do mesmo tamanho que o sogro mantém na AL. Basta ir ao gabinete da Presidência da Câmara de Cuiabá, para se deparar com um “batalhão” de pessoas se trombando praticamente sem fazer nada. É a secretária da secretária, o assessor do assessor etc..  Isso na ante-sala do presidente. Aí, quando entra no gabinete do João Emanuel se depara com mais uma série de homens (tudo indica ser segurança), papeando. Não dá para entender porque manter tantas pessoas ao seu redor para nada. A estrutura do sogro, certamente não foi montada no primeiro semestre do primeiro mandato. Deve ter levado anos para manter a estrutura que tem hoje. Quem sabe, se João Emanuel não fosse tão afoito, e mais comprometido com a sociedade, faria uma gestão moderna, enxuta, com os recursos que dispõe, sem mais repasses do Executivo. João Emanuel tem tudo para ter um futuro promissor  se corrigir esta postura equivocada de política de vantagens e barganha.

O prefeito Mauro Mendes (PSB), está fazendo o enfrentamento correto. O Executivo e Legislativo são poderes independentes, tem que conviver em harmonia, porém, sem promiscuidade. Quando há promiscuidade entre os poderes e o prefeito fica refém do legislativo -  o único prejudicado é o povo, que sofre nas filas a espera de atendimento médico, no sol quente a espera de ônibus, de medicamento, de água, infraestrutura enfim ... Cabe sim ao legislativo fiscalizar com rigor o executivo, mas não fazer pressão em troca de benesses. Tomara que Mauro Mendes continue com esta postura. Os poderes devem ser livres e não atrelados por acordos escusos. O povo que paga com suor, sacrifício e lágrima à conta para manter o conforto dos políticos é que deve ser beneficiado com retorno dos impostos que recolhe, querendo ou não.