A verdade doí - Allan Kardec (PT-Cuiabá) critica decisão de manter presidente afastado


O vereador por Cuiabá Allan Kardec (PT) se revoltou e levantou “suspeição” contra o desembargador José Zuquim...

Jacques Gosch

  
Foto: Rodinei Crescêncio
Foto: Rodinei Crescêncio -- Vereador Allab Kardec em entrevista a jornalista Talita Ordmond, do RDTV
Vereador Allab Kardec em entrevista a jornalista Talita Ordmond, do RDTV
  O vereador por Cuiabá Allan Kardec (PT) se revoltou e levantou “suspeição” contra o desembargador José Zuquim que “validou” a sessão que afastou o vereador João Emanuel (PSD) da presidência da Câmara de Cuiabá. “Não sei se Zuquim tem isenção para julgar. Ele estava com a ação da CAB e deu favorável à concessionária”, disparou Kardec em visita ao grupo RDNews e entrevista ao RDTV.

   O petista foi além, afirmou que “o desembargador tenta legislar e judicializa o conflito da Câmara”. O curioso é que o Judiciário só se manifesta quando é provocado e quem levou a questão para a Justiça resolver foram os próprios vereadores. Primeiro, João Emanuel entrou com um Mandado de Segurança na primeira instância para anular a sessão realizada às escuras pelos 16 vereadores do bloco governista para afastar o presidente. O social-democrata ainda conseguiu se manter temporariamente no cargo porque o juiz José Roberto Seror, da 5ª Vara de Fazenda Pública, deferiu o feito de urgência.
   Depois o segundo vice-presidente da Câmara, vereador Haroldo Kuzai (PMDB), entrou com o recurso chamado Agravo de Instrumento na segunda instância e conseguiu validar o afastamento. Ao assistir vídeo da sessão comandada por João Emanuel antes da sessão às escuras, o desembargador José Zuquim encontrou erros graves por parte do social-democrata na condução dos trabalhos legislativos como desrespeito ao Regimento Interno.
   Para Kardec, a única solução para a crise que se instalou no Legislativo Cuiabano é os 25 vereadores retomarem o diálogo para resolver a questão entre si e instalar todas as CPIs propostas. "Temos que partir para o diálogo e tirar essa decisão das mãos do Tribunal de Justiça e colocar nas mãos dos vereadores", frisa.
   Kardec, entretanto, nunca questionou a decisão judicial que o agradou (de Seror), apenas a que lhe contrariou (de Zuquim). Além disso, desconsiderou que a Justiça, em tese, costuma analisar a ação com critérios técnicos sem considerar questões políticas.
Autor: RDNEWS
Fonte: RDNEWS

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