João Emanuel institui “força tarefa” contra drogas em Cuiabá

Redação
Focado na questão de reduzir ‘os preocupantes percentuais de dependentes químicos no município’, o presidente do Parlamento cuiabano, vereador João Emanuel, PSD, afirmou hoje (07-05) que a Câmara elaborou um cronograma permanente de ações no sentido de manter esta luta sempre ativa. “Oficializaremos o lançamento desse cronograma na próxima semana. Para tanto, o Legislativo vai contar com a integral participação de todas as instituições públicas e privadas que têm idêntico interesse em extirpar esse mal do cenário municipal”.
Emanuel adianta que a Casa de Leis montou uma equipe multidisciplinar para acompanhamento das futuras ações (composta de assistentes sociais, psicólogos, médicos, etc.). O presidente enfatizou que essa questão das drogas extrapola as fronteiras mundanas, sejam de caratér partidário ou religioso. "Com drogas não se brinca. O problema de há muito está conclamando plena união de quem pode oficializar propostas que culminem no extermínio da pior das doenças da Humanidade, nas últimas décadas".
Também o Governo do Estado, por meio da 1ª dama Roseli Barbosa, titular da Secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social, deve se constituir em parceiro decisivo para que alguns itens do cronograma tenham a agilidade prática desejada, prevê o presidente. A esfera federal é outra parceira que deverá se integrar à força tarefa do Parlamento contra as drogas. “A secretária Roseli Barbosa já sinalizou total disposição para participar desta empreitada. Trata-se de uma legítima guerra contra um mal que vai debilitando os pilares familiares e a sociedade, em geral”.
O dirigente parlamentar concorda que o simples resgate do dependente envolve um processo bem complexo (convencimento, internação espontânea, compulsória, tratamento e reintegração social). “É um trabalho de construção, tijolo a tijolo. Mas pode ser viabilizado, sim. Principalmente se todos se unirem e acreditar que é possível”.
As drogas, pontuou, têm o poder letal de atingir toda a família, não apenas o dependente. “Quando alguém se torna dependente, esta pessoa cristaliza um gradual ciclo contaminador no lar. Todos se tornam doentes de outras formas. A angústia dos demais familiares pela dependência que assistem - e não conseguem reverter - é algo que debilita o corpo e a mente”.