O grupo pretende buscar o apoio da comunidade para buscar justiça, após soltura dos quatro réus no caso da boate Kiss
Familiares e amigos das vítimas da boate Kiss formaram um círculo na Praça Saldanha Marinho, em Santa Maria, antes de iniciar uma caminhada em protesto pelas ruas centrais da cidade.
Após uma salva de palmas em homenagem às vítimas, os manifestantes devem seguir pelas ruas do Acampamento, Pinheiro Machado, Riachuelo, Ângelo Uglione e cruzar a praça até a Avenida Rio Branco onde o protesto deverá terminar em frente a Catedral Metropolitana.
Adherbal Ferreira, presidente da Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia em Santa Maria, pediu aos manifestantes que ao longo do percurso o silêncio seja apenas quebrado por palmas.
Após uma salva de palmas em homenagem às vítimas, os manifestantes devem seguir pelas ruas do Acampamento, Pinheiro Machado, Riachuelo, Ângelo Uglione e cruzar a praça até a Avenida Rio Branco onde o protesto deverá terminar em frente a Catedral Metropolitana.
Adherbal Ferreira, presidente da Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia em Santa Maria, pediu aos manifestantes que ao longo do percurso o silêncio seja apenas quebrado por palmas.
O grupo, cerca de 300 pessoas formadas por moradores de Santa Maria, Júlio de Castilhos, Caçapava do Sul, Porto Alegre e Curitiba, irão percorrer as ruas em silêncio apenas portando cartazes com as fotos das 242 vítimas do incêndio e palavras de ordem. Muitos deles estão amordaçados, como forma de evidenciar o silêncio.
Manifestantes caminham pela Rua do Acampamento
Foto: Claudio Vaz
>> Confira imagens do protesto
Manifestantes caminham pela Rua do Acampamento
Foto: Claudio Vaz
>> Confira imagens do protesto
Ao chegar na Avenida Rio Branco, em direção à Catedral Metropolitana, os manifestantes foram saudados com buzinas pelos motoristas que abriram caminho para que eles pudessem passar.
O silêncio, além de simbolizar a dor dos familiares e sobreviventes, pretende desassociar a imagem das manifestações com qualquer ato de vandalismo ou baderna. A intenção, segundo alguns familiares, é buscar o apoio da comunidade para buscar justiça.
O silêncio, além de simbolizar a dor dos familiares e sobreviventes, pretende desassociar a imagem das manifestações com qualquer ato de vandalismo ou baderna. A intenção, segundo alguns familiares, é buscar o apoio da comunidade para buscar justiça.
Os protestos, que têm ocorrido diariamente desde quarta-feira, quando o Tribunal de Justiça determinou a soltura dos quatro réus no caso do incêncio da boate _ os dois sócios da boate, Mauro Hoffmann e Elissandro Sphor e os integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Luciano Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos.
Em banco de dados, acompanhe a situação dos envolvidos na tragédia:
VÍDEO: a homenagem aos filhos de Santa Maria
Clique na imagem e confira o perfil das 242 vítimas:
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VÍDEO: a homenagem aos filhos de Santa Maria
Clique na imagem e confira o perfil das 242 vítimas:
Como aconteceu
O incêndio na boate Kiss, no centro de Santa Maria, começou entre 2h e 3h da madrugada de domingo, dia 27 de janeiro, quando a banda Gurizada Fandangueira, uma das atrações da noite, teria usado efeitos pirotécnicos durante a apresentação. O fogo teria iniciado na espuma do isolamento acústico, no teto da casa noturna.
Sem conseguir sair do estabelecimento, pelo menos 240 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridos.
A tragédia, que teve repercussão internacional, é consideradaa maior da história do Rio Grande do Sul e o maior número de mortos nos últimos 50 anos no Brasil.
Em gráfico, entenda os eventos que originaram o fogo:
Veja também
Em site especial, confira todas as notícias sobre a tragédia
O incêndio na boate Kiss, no centro de Santa Maria, começou entre 2h e 3h da madrugada de domingo, dia 27 de janeiro, quando a banda Gurizada Fandangueira, uma das atrações da noite, teria usado efeitos pirotécnicos durante a apresentação. O fogo teria iniciado na espuma do isolamento acústico, no teto da casa noturna.
Sem conseguir sair do estabelecimento, pelo menos 240 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridos.
A tragédia, que teve repercussão internacional, é consideradaa maior da história do Rio Grande do Sul e o maior número de mortos nos últimos 50 anos no Brasil.
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