Economia de R$ 450 mil não será suficiente

Apesar da economia “forçada” de R$ 450 mil por mês, o presidente da Câmara de Cuiabá, vereador João Emanuel (PSD), não retrocede e inicia o enxugamento da máquina já no próximo mês. 

O social-democrata diz que a redução da verba indenizatória não vai gerar a contenção necessária para que o Legislativo deixe de trabalhar no limite constitucional de 70%. 

Segundo ele, a folha de pagamento será reduzida em 20%. Os cortes serão nos cargos comissionados. Além disso, cinco secretarias devem ser extintas ou transformadas em diretoria. 

“Devemos fazer alguns cortes administrativos. Nossa equipe está realizando um estudo para ver quais Pastas deixariam de existir e quanto isso impactaria. A intenção é reduzir, pelo menos, 10% da folha de pagamento para não trabalharmos no teto constitucional de 70%. Queremos conseguir atingir algo em torno de 65% a 60%”. 

O Legislativo Municipal possui atualmente 102 servidores comissionados, sem contar aqueles lotados em gabinetes. Ao menos 20 devem ser demitidos. Os cargos preenchidos por indicação dos vereadores também devem ser reduzido. 

João Emanuel não esconde que a situação financeira da Câmara é difícil. Ele, inclusive, suspendeu todos os investimentos que estavam previstos como, por exemplo, a implantação de um sistema de votação digital. (KA)