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| Na manhã desta quarta-feira, 17 de abril, a deputada petista voltou a cobrar a abertura da CPI durante reunião da Comissão dos Direitos da Mulher (Foto: CFF/Carlos Eduardo Freitas) |
Em uma semana movimentada no Legislativo estadual, a deputada Luiza Maia (PT) voltou a defender a necessidade de instalar uma Comissão Permanente de Inquérito (CPI) para investigar o tráfico de pessoas na Bahia. Além desta pauta, a parlamentar quer um reforço da bancada feminina à PEC das empregadas domésticas, a qual, segundo ela, tem sofrido um movimento de descrédito por parte da mídia.
Na manhã desta quarta-feira, 17 de abril, a deputada petista voltou a cobrar a abertura da CPI durante reunião da Comissão dos Direitos da Mulher. Em seus pronunciamentos na tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), ao longo desses dias, Luiza Maia já havia ressaltado esta demanda.
“Alguns de nossos colegas estão insensíveis, mas temos que apelar para que isto ocorra. Há resistência nesta Casa, para a instalação da CPI contra o tráfico de pessoas, da mesma forma que resistiram quando apresentei a Lei Antibaixaria”, disparou Maia, se dizendo “indignada” com o fato de alguns parlamentares não estarem de acordo com esta pauta que, para ela, possui importância inquestionável.
A deputada considera o tráfico de pessoas “um crime silencioso” e que precisa ser combatido com urgência. “Vamos conversar com a bancada feminina e na próxima reunião da Comissão ampliar esse diálogo, saindo, inclusive, do âmbito da Assembleia Legislativa”, sugeriu Maia.
Ela chegou a questionar durante a semana o próprio líder do governo, o deputado Zé Neto (PT), que, segundo a parlamentar, estaria com “má vontade” em instalar a CPI: “Não sei por que tanta demora. Perseguição? Nessa Casa não tem cabimento”.
Audiência pública
A presidente do colegiado dos Direitos da Mulher, deputada Neusa Cadore (PT), sugeriu transformar a próxima reunião da Comissão em audiência pública para debater sobre o tráfico e instalação da CPI.
Já a deputada Maria del Carmen (PT), membra da Comissão, defendeu que é preciso criar, primeiramente, um consenso entre as 10 deputadas da bancada feminina, partilhar dados, “para vencer a resistência de alguns deputados”, e depois sair “articuladas” e unidas para a “luta”.
Cedeca apoia a CPI
Convidados pela deputada Luiza Maia para a reunião, o representante do Cedeca, Valdemar Oliveira, e a jornalista Eleonora Ramos - ambos acompanham há um ano o caso de adoções ilegais no município de Monte Santo, no sertão baiano -, defenderam a instalação da CPI contra o tráfico de pessoas na ALBA. Segundo Valdemar, o Cedeca está “a inteira disposição”.
Já Eleonora afirmou que há a necessidade de o Legislativo se manifestar sobre tal temática, pois, na opinião dela, a situação no estado “está feia”. “Precisamos colocar ordem nessa nossa Bahia. Estou a disposição com meu teclado, para escrever e ajudar a vencer mais essa batalha”, declarou.
De acordo com Luiza Maia, até a oposição já listou nomes para integrarem a CPI, os deputados Adolfo Viana (PSDB) e Uziel Bueno (PTN), e a base do governo já dispõe de outros oito nomes para engrossar as fileiras da Comissão.
A parlamentar lembrou que “todas as formalidades” já foram cumpridas, que inclusive já teve a publicação do requerimento no Diário Oficial do Legislativo, tudo isto para “ajudar a desbaratar” as quadrilhas de tráfico de pessoas que agem em solo baiano, mas que, até o momento, nada foi indicado pela instalação do pleito.
PEC da Empregadas Domésticas
Para ela, outra medida necessária é a realização de uma audiência pública para tratar da nova Lei das Empregadas Domésticas, sancionada recentemente pela presidenta Dilma Rousseff, a chamada ‘PEC das Domésticas’. “A mídia tem jogado muito contra as domésticas, é necessário e urgente tratarmos este tema e dar uma explicação nossa, esclarecendo à sociedade”, disse.
“Alguns de nossos colegas estão insensíveis, mas temos que apelar para que isto ocorra. Há resistência nesta Casa, para a instalação da CPI contra o tráfico de pessoas, da mesma forma que resistiram quando apresentei a Lei Antibaixaria”, disparou Maia, se dizendo “indignada” com o fato de alguns parlamentares não estarem de acordo com esta pauta que, para ela, possui importância inquestionável.
A deputada considera o tráfico de pessoas “um crime silencioso” e que precisa ser combatido com urgência. “Vamos conversar com a bancada feminina e na próxima reunião da Comissão ampliar esse diálogo, saindo, inclusive, do âmbito da Assembleia Legislativa”, sugeriu Maia.
Ela chegou a questionar durante a semana o próprio líder do governo, o deputado Zé Neto (PT), que, segundo a parlamentar, estaria com “má vontade” em instalar a CPI: “Não sei por que tanta demora. Perseguição? Nessa Casa não tem cabimento”.
Audiência pública
A presidente do colegiado dos Direitos da Mulher, deputada Neusa Cadore (PT), sugeriu transformar a próxima reunião da Comissão em audiência pública para debater sobre o tráfico e instalação da CPI.
Já a deputada Maria del Carmen (PT), membra da Comissão, defendeu que é preciso criar, primeiramente, um consenso entre as 10 deputadas da bancada feminina, partilhar dados, “para vencer a resistência de alguns deputados”, e depois sair “articuladas” e unidas para a “luta”.
Cedeca apoia a CPI
Convidados pela deputada Luiza Maia para a reunião, o representante do Cedeca, Valdemar Oliveira, e a jornalista Eleonora Ramos - ambos acompanham há um ano o caso de adoções ilegais no município de Monte Santo, no sertão baiano -, defenderam a instalação da CPI contra o tráfico de pessoas na ALBA. Segundo Valdemar, o Cedeca está “a inteira disposição”.
Já Eleonora afirmou que há a necessidade de o Legislativo se manifestar sobre tal temática, pois, na opinião dela, a situação no estado “está feia”. “Precisamos colocar ordem nessa nossa Bahia. Estou a disposição com meu teclado, para escrever e ajudar a vencer mais essa batalha”, declarou.
De acordo com Luiza Maia, até a oposição já listou nomes para integrarem a CPI, os deputados Adolfo Viana (PSDB) e Uziel Bueno (PTN), e a base do governo já dispõe de outros oito nomes para engrossar as fileiras da Comissão.
A parlamentar lembrou que “todas as formalidades” já foram cumpridas, que inclusive já teve a publicação do requerimento no Diário Oficial do Legislativo, tudo isto para “ajudar a desbaratar” as quadrilhas de tráfico de pessoas que agem em solo baiano, mas que, até o momento, nada foi indicado pela instalação do pleito.
PEC da Empregadas Domésticas
Para ela, outra medida necessária é a realização de uma audiência pública para tratar da nova Lei das Empregadas Domésticas, sancionada recentemente pela presidenta Dilma Rousseff, a chamada ‘PEC das Domésticas’. “A mídia tem jogado muito contra as domésticas, é necessário e urgente tratarmos este tema e dar uma explicação nossa, esclarecendo à sociedade”, disse.
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| Luiza Maia (PT), deputada estadual |
