Fonte: Só Notícias/Gazeta Digital
Faltando um ano para a Copa do Mundo 2014, Cuiabá é uma das cidades-sede com o maior número de obras atrasadas. Com base nos dados divulgados pela Controladoria Geral da União (CGU), do orçamento previsto para as intervenções, pouco mais de R$ 2 bilhões, apenas 24,3% foram executados. Especialistas apontam que a situação é melhor apenas que outras três sedes, São Paulo, Manaus e Brasília, que já retiraram obras da Matriz de Responsabilidades.
Os dados da CGU, com base na atuação dos órgãos de controle em cada uma das cidades-sede da Copa, mostram que, percentualmente, apenas quatro executaram valores menores que Cuiabá, Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), São Paulo (SP) e Natal (RN), cidades que, exceto a capital potiguar, já têm um sistema de transporte coletivo consolidado.
Editor do portal Copa 2014, site especializado na análise e acompanhamento das obras, Rodrigo Prada, aponta que seria injusto colocar Cuiabá no mesmo patamar das 3 cidades-sede. "Cuiabá está realizando as obras, o que é muito importante, uma vez que as 3 já excluíram obras da Matriz, mas não pode mais se dar ao luxo de errar, sob pena de não conseguir concluir as obras a tempo".
No entanto, analisando a situação das nove cidades-sede restantes, na opinião de Prada, Cuiabá está entre as últimas. "Belo Horizonte (MG) é a cidade mais adiantada, do ponto de vista das obras propostas para o evento, mas outras cidades também possuem condições para receber os turistas, por já terem uma boa estrutura anterior, o que não é o caso de Cuiabá".
A boa notícia é que o risco da Arena Pantanal, estádio que receberá quatro jogos da Copa do Mundo em Mato Grosso, não ficar pronta a tempo foi quase que totalmente descartada. "Se analisarmos a situação dos estádios que sediarão a Copa das Confederações há 1 ano, a Arena Pantanal está bem adiantada", ressalta o editor de conteúdo do portal, Diego Salgado. Como exemplo, cita o caso da Arena Pernambuco, já entregue, que há 12 meses tinha 49,1% das obras concluídas. "Em Cuiabá o percentual passa dos 70% e registrou um avanço importante nos últimos meses".
Na opinião de Salgado, é fundamental que o ritmo seja mantido e aumentado, para que seja possível concluir as obras a tempo. "Acredito que de todas, apenas o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) corra risco de não ficar pronta, mas nada que impeça a cidade de realizar o evento".
O último relatório do Tribunal de Contas do Estado, divulgado no início deste mês, mostrou que em 30 dias as obras avançaram 4,3% e, pela primeira vez, os auditores responsáveis pelo acompanhamento citaram o quadro de "atraso consolidado". Das 19 obras em andamento analisadas, apenas 3 estavam dentro do cronograma. Nas demais, os auditores verificaram que em 5 o atraso chegava a até 60 dias, em 9 o atraso variava entre 61 e 180 dias e em 2 o atraso superava 180 dias.
Das 16 intervenções com atraso, a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo em Mato Grosso (Secopa) alterou os cronogramas, por meio de aditivos, em 14. "Os cronogramas estão distantes da realidade e apesar de aditivar os prazos a Copa do Mundo tem prazo para começar", pontua o relator das contas, conselheiro Antônio Joaquim.
Os dados da CGU, com base na atuação dos órgãos de controle em cada uma das cidades-sede da Copa, mostram que, percentualmente, apenas quatro executaram valores menores que Cuiabá, Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), São Paulo (SP) e Natal (RN), cidades que, exceto a capital potiguar, já têm um sistema de transporte coletivo consolidado.
Editor do portal Copa 2014, site especializado na análise e acompanhamento das obras, Rodrigo Prada, aponta que seria injusto colocar Cuiabá no mesmo patamar das 3 cidades-sede. "Cuiabá está realizando as obras, o que é muito importante, uma vez que as 3 já excluíram obras da Matriz, mas não pode mais se dar ao luxo de errar, sob pena de não conseguir concluir as obras a tempo".
No entanto, analisando a situação das nove cidades-sede restantes, na opinião de Prada, Cuiabá está entre as últimas. "Belo Horizonte (MG) é a cidade mais adiantada, do ponto de vista das obras propostas para o evento, mas outras cidades também possuem condições para receber os turistas, por já terem uma boa estrutura anterior, o que não é o caso de Cuiabá".
A boa notícia é que o risco da Arena Pantanal, estádio que receberá quatro jogos da Copa do Mundo em Mato Grosso, não ficar pronta a tempo foi quase que totalmente descartada. "Se analisarmos a situação dos estádios que sediarão a Copa das Confederações há 1 ano, a Arena Pantanal está bem adiantada", ressalta o editor de conteúdo do portal, Diego Salgado. Como exemplo, cita o caso da Arena Pernambuco, já entregue, que há 12 meses tinha 49,1% das obras concluídas. "Em Cuiabá o percentual passa dos 70% e registrou um avanço importante nos últimos meses".
Na opinião de Salgado, é fundamental que o ritmo seja mantido e aumentado, para que seja possível concluir as obras a tempo. "Acredito que de todas, apenas o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) corra risco de não ficar pronta, mas nada que impeça a cidade de realizar o evento".
O último relatório do Tribunal de Contas do Estado, divulgado no início deste mês, mostrou que em 30 dias as obras avançaram 4,3% e, pela primeira vez, os auditores responsáveis pelo acompanhamento citaram o quadro de "atraso consolidado". Das 19 obras em andamento analisadas, apenas 3 estavam dentro do cronograma. Nas demais, os auditores verificaram que em 5 o atraso chegava a até 60 dias, em 9 o atraso variava entre 61 e 180 dias e em 2 o atraso superava 180 dias.
Das 16 intervenções com atraso, a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo em Mato Grosso (Secopa) alterou os cronogramas, por meio de aditivos, em 14. "Os cronogramas estão distantes da realidade e apesar de aditivar os prazos a Copa do Mundo tem prazo para começar", pontua o relator das contas, conselheiro Antônio Joaquim.