Crime Estupro em hospital: polícia pedirá novamente prisão de técnico de enfermagem

Para delegado, imagens do circuito interno de segurança do Quinta D'Or são indícios fortes contra o acusado. Vítima revelou detalhes do abuso

Hospital Quinta D'or, na Zona Norte do Rio de Janeiro
Hospital Quinta D'or, na Zona Norte do Rio de Janeiro (Reprodução)
Com base em imagens de câmeras de segurança do hospital Quinta D’Or, a Polícia Civil do Rio pedirá mais uma vez, nesta segunda-feira, a prisão do técnido de enfermagem Brivaldo Xavier. Ele é acusado de ter abusado de uma paciente internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do hospital, num momento em que ela não estava consciente. A Justiça negou o primeiro pedido de prisão, fento na semana passada. As imagens obtidas agora são, para o delegado Maurício Luciano de Almeida, indícios suficientes para que Brivaldo seja preso.
Reprodução/Rede Globo
Imagens do circuito interno de segurança do Hospital Quinta D'Or
Imagens do circuito interno de segurança do Hospital Quinta D'Or
O pedido de prisão preventiva deve ser encaminhado ainda nesta segunda-feira. O inquérito foi concluído e Brivaldo foi indiado por estupro. O programaFantástico, da Rede Globo, exibiu um depoimento da vítima. “Não conseguia levantar a voz, respirar direito sem sentir dor. Nesse cenário sofri o primeiro abuso. Eu estou deitada, mais inconsciente do que consciente, e tem uma pessoa se esfregando em mim sexualmente”, disse a jovem.

O acusado negou ter abusado da jovem. De acordo com a polícia, os abusos ocorreram na noite de 11 de maio. Um dos indícios contra Brivaldo é o fato de, segundo a polícia, ele ter entrado 20 vezes no quarto onde estava a vítima, apesar de não ser responsável por aquela área. Para se defender, o acusado de estupro disse que um monitor estava apitando.

A vítima afirmou ao Fantástico que chegou a ter dúvidas sobre a ocorrência do abuso. Mas que uma segunda violação deu a ela a certeza de que houve o crime. “Tive certeza quando ocorreu o segundo episódio. Depois que eu estava nua no leito, ele se vira para a menina e pede pra ela sair, checar alguma coisa no prontuário”, disse. Brivaldo foi demitido depois de uma sindicância interna considerar que ele desrespeitou protocolos do hospital.
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Francisco de Assis Pereira, conhecido como o Maníaco do Parque, matou sete mulheres por estrangulamento depois de estuprá-las, em 1998, em São Paulo. Em nove meses cometendo crimes, o Maníaco do Parque se transformou no serial killer de maior fama do Brasil. Muitas vezes ele usou como chamariz a proposta de fotografar ensaios de mulheres para levá-las à mata do Parque do Estado de São Paulo. Quando conseguia, espancava e estuprava a vítima e, em seguida, estrangulava até a morte. Após um interrogatório de três dias, o Maníaco do Parque confessou ter matado dez mulheres.