Vigias disseram à PM que menino estava depredando a guarita do campus.
Segundo delegado, 4 tiros foram disparados e um deles atingiu menino.
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Dois vigias do campus Bela Vista do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), em Cuiabá, foram presos em flagrante na noite desta segunda-feira (17) pela suspeita de atirar contra um menino de 11 anos. A vítima foi levada às pressas para o Pronto-Socorro da capital com uma bala alojada no tórax. A criança será submetida a uma cirurgia de emergência e, segundo a unidade hospitalar, o estado de saúde do menino é grave.
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O delegado plantonista da Central de Flagrantes da capital, Marco Antônio Alves Fonseca, informou ao G1 que vai autuar os vigias pelo crime de tentativa de homicídio. Eles vão prestar depoimento nas próximas horas.
À Polícia Militar, os vigias disseram que só atiraram porque um grupo de pessoas, entre elas, crianças, estava 'depredando a garita do instituto com pedras e garrafas'. No Boletim da PM que relata a ocorrência, os suspeitos também informaram que, primeiramente, fizeram um disparo intencional para cima no intuito de dispersar o grupo. No entanto, segundo o documento, eles declararam que 'não sabem como o menino foi atingido pelo disparo'.
“No revólver de cada um, dois projéteis foram deflagrados. Apenas a perícia nas armas vai apontar de qual revólver saiu a bala que atingiu o menino”, informou o delegado. As armas utilizadas pelos vigias foram apreendidas.
Terceirização
Os vigias, de 22 e 28 anos, são terceirizados no instituto. De acordo com a assessoria de imprensa do IFMT, um deles, inclusive, começou a trabalhar no local nesta segunda-feira. O instituto, por meio da assessoria, disse ainda que está acompanhando o caso e que vai solicitar informações dos vigiais envolvidos na tentativa de homicídio junto à empresa terceirizada que presta serviços de segurança no órgão há três anos.
Os vigias, de 22 e 28 anos, são terceirizados no instituto. De acordo com a assessoria de imprensa do IFMT, um deles, inclusive, começou a trabalhar no local nesta segunda-feira. O instituto, por meio da assessoria, disse ainda que está acompanhando o caso e que vai solicitar informações dos vigiais envolvidos na tentativa de homicídio junto à empresa terceirizada que presta serviços de segurança no órgão há três anos.
