A mãe de uma criança de 10 anos, moradora do bairro São Cristovão, denunciou a Polícia Militar na última terça-feira (18) que sua filha vinha sofrendo abuso sexual por parte de seu companheiro.
A solicitante, de 29 anos, relatou que naquela data a noite ao chegar em sua residência, foi informada por sua filha, a vítima de 10 anos, que por vota das 12h, durante o horário de almoço, o companheiro da solicitante, de 38 anos, aproveitado que estava sozinho com a vítima, após ameaçá-la alegando que ia machucá-la caso contasse para a sua genitora, passou a praticar atos diversos da conjunção carnal a fim de satisfazer o seu libido sexual, sendo que para tanto, segundo relato da vítima, o autor teria iniciado uma penetração do pênis na vagina da vítima, contudo sem consumar o ato sexual, tendo a vítima ainda relatado que tal fato havia ocorrido por várias vezes nos últimos dias e que não relatou para a sua mãe por temer ser machucada pelo autor.
A solicitante ainda relatou, que no momento que a vítima contava o que havia ocorrido, o autor entrou no quarto onde mãe e filha conversavam, tendo presenciado a denuncia da menor contra a pessoa do autor, ocasião que a solicitante perguntou ao autor se aquilo era verdade, tendo o autor balançado a cabeça de forma positiva e dito o seguinte: “A carne é fraca, perdi a cabeça num momento de fraqueza e aproveitei a oportunidade que estava sozinha com sua filha”, sendo que, em ato continuo, o autor ao perceber que a solicitante ia contar para a sua família sobre o ocorrido, e que a policia ia ser acionada, este evadiu da residência da solicitante, correndo sentido ao bairro Encoberta, tomando rumo ignorado.
A vítima foi encaminhada ao Hospital São Paulo, onde foi atendida pelo médico de plantão, tendo este encaminhado a vítima ao obstetra de plantão, que também é médico legista da Polícia Civil, o qual realizou os exames de praxe, sendo constatado que na vítima não havia sinais de violência sexual, penetração e nem rompimento do hímen, tendo a vítima nesse momento nos relatado que realmente não houve penetração peniana, tendo o autor em todas as vezes que o fato ocorreu, teria esfregado o pênis na vagina da vítima, contudo sem ejacular.
Foi realizado um intenso rastreamento, porém o autor não foi localizado. O autor tem como características pele morena, 1,80 de altura, e estava trajando na ocasião bermuda cinza e camisa azul.
Fonte: Guia Muriaé, com informações da Assessoria de Imprensa da Polícia Militar