A pedido do vereador Ricardo Saad (PSDB), o secretário municipal de Saúde, Kamil Fares (PDT) compareceu nesta manhã (29) na Câmara de Cuiabá para prestar contas das atividades desempenhadas pela pasta neste primeiro quadrimestre de 2013.
Na oportunidade foram apresentados todos os investimentos realizados pelo Executivo Municipal no setor durante os primeiros quatro meses do ano. Além disso, temas como a transferência da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Pascoal Ramos, falta de leitos e nepotismo dento da secretária também foram abordados na audiência pública.
De acordo com dados fornecidos pela pasta, a grande maioria dos pacientes atendidos no Pronto Socorro da Capital, são oriundos de traumas decorrentes de acidente de trânsito, principalmente motocicleta. Isso corresponde a 65% do atendimento da unidade de saúde.
Kamil ainda retrata que por falta de leitos hospitalar, o Pronto Socorro esteve prestes a fechar as portas. “Na semana passada estivemos em eminência de fechar o Pronto Socorro. Estávamos com pouco mais de 40 pessoas na sala vermelha. Tentar melhorar o que esta aí não vai resolver. Temos que mudar o rumo. Para aliviar esta situação, vamos tirar a parte administrativa do Pronto Socorro, aquela que fica lá embaixo, para aumentar os leitos e conseguir atender, porque não conseguimos em lugar nenhum, leitos de reta guarda”, explanou.
O vereador, por sua vez, lembra que a ausência de leitos na Capital é um problema que vem se estendendo a anos. “Nesses últimos dez anos foram fechados cinco hospitais em Cuiabá e não abriram nenhum para compensar. Não fizeram, se quer, nenhum leito. Mas a população continuou crescendo e, consequentemente, a demanda da saúde aumentando. Estamos fazendo um puxadinho na saúde, esta é a verdade”, relatou.
Saad afirma que o que lhe deixou preocupado foi o fato de a secretária já ter consumido quase todo o orçamento disponível da passa apenas nesses primeiros quatro meses do ano.
“Isso me assustou e mostra que a saúde de Cuiabá realmente está um caos. No último bimestre do ano o dinheiro estará curto e a secretaria não poderá realizar grandes investimentos”, pontua.
O parlamentar afirma que a Comissão de Saúde irá analisar o relatório de forma detalhado para exaurir um parecer. “Precisamos de mais dotação orçamentária para construirmos mais leitos, e esta a nossa luta”.
UPA PASCOAL RAMOS – A possível transferência da unidade de saúde também foi abordada com o secretário. Líderes comunitários e moradores de toda a região Sul compareceram na audiência pública e cobraram uma posição do secretário quanto ao assunto.
Kamil, por sua vez, afirmou que a decisão de mudar ou não a UPA de lugar é do prefeito Mauro Mendes (PSB). No entanto, garante que existem problemas técnicos no local de origem escolhido para instalação.
“Não coloque o secretário de saúde como responsável, esta é uma decisão do prefeito, que será tomada em cima de dados técnicos. Mas com certeza há problemas lá, porque se até março todas as demais UPAS estavam iguais, porque a do Pascoal Ramos não saiu do chão?”, disparou
Assessoria de Gabinete
Na oportunidade foram apresentados todos os investimentos realizados pelo Executivo Municipal no setor durante os primeiros quatro meses do ano. Além disso, temas como a transferência da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Pascoal Ramos, falta de leitos e nepotismo dento da secretária também foram abordados na audiência pública.
De acordo com dados fornecidos pela pasta, a grande maioria dos pacientes atendidos no Pronto Socorro da Capital, são oriundos de traumas decorrentes de acidente de trânsito, principalmente motocicleta. Isso corresponde a 65% do atendimento da unidade de saúde.
Kamil ainda retrata que por falta de leitos hospitalar, o Pronto Socorro esteve prestes a fechar as portas. “Na semana passada estivemos em eminência de fechar o Pronto Socorro. Estávamos com pouco mais de 40 pessoas na sala vermelha. Tentar melhorar o que esta aí não vai resolver. Temos que mudar o rumo. Para aliviar esta situação, vamos tirar a parte administrativa do Pronto Socorro, aquela que fica lá embaixo, para aumentar os leitos e conseguir atender, porque não conseguimos em lugar nenhum, leitos de reta guarda”, explanou.
O vereador, por sua vez, lembra que a ausência de leitos na Capital é um problema que vem se estendendo a anos. “Nesses últimos dez anos foram fechados cinco hospitais em Cuiabá e não abriram nenhum para compensar. Não fizeram, se quer, nenhum leito. Mas a população continuou crescendo e, consequentemente, a demanda da saúde aumentando. Estamos fazendo um puxadinho na saúde, esta é a verdade”, relatou.
Saad afirma que o que lhe deixou preocupado foi o fato de a secretária já ter consumido quase todo o orçamento disponível da passa apenas nesses primeiros quatro meses do ano.
“Isso me assustou e mostra que a saúde de Cuiabá realmente está um caos. No último bimestre do ano o dinheiro estará curto e a secretaria não poderá realizar grandes investimentos”, pontua.
O parlamentar afirma que a Comissão de Saúde irá analisar o relatório de forma detalhado para exaurir um parecer. “Precisamos de mais dotação orçamentária para construirmos mais leitos, e esta a nossa luta”.
UPA PASCOAL RAMOS – A possível transferência da unidade de saúde também foi abordada com o secretário. Líderes comunitários e moradores de toda a região Sul compareceram na audiência pública e cobraram uma posição do secretário quanto ao assunto.
Kamil, por sua vez, afirmou que a decisão de mudar ou não a UPA de lugar é do prefeito Mauro Mendes (PSB). No entanto, garante que existem problemas técnicos no local de origem escolhido para instalação.
“Não coloque o secretário de saúde como responsável, esta é uma decisão do prefeito, que será tomada em cima de dados técnicos. Mas com certeza há problemas lá, porque se até março todas as demais UPAS estavam iguais, porque a do Pascoal Ramos não saiu do chão?”, disparou
Assessoria de Gabinete
