A Polícia Federal (PF) prendeu, em Rio Grande, uma pessoa acusada de possuir imagens de pornografia envolvendo menores. A prisão em flagrante fez parte da Operação Infância Segura, que a PF deflagrou na madrugada de ontem, 7, para combater o crime de difusão pela internet de imagens com conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.
Foram expedidos 26 mandados de busca e apreensão para 15 cidades, em oito estados. Em Rio Grande uma pessoa foi presa em flagrante por possuir em sua residência computador com imagens de pornografia envolvendo menores. A mera posse de material pornográfico é crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente.
No Rio Grande do Sul foram cumpridos mandados também em Porto Alegre e em Caxias do Sul. De acordo com o delegado Gabriel Figueiredo Cavalheiro Leite, o acusado preso em Rio Grande, é um homem com cerca de 30 anos. “Apreendemos o disco rígido do computador do acusado. O perito confirmou a existência de material de cunho pedófilo”, informou Leite.
O delegado explicou ainda que as investigações continuam para apurar se o acusado chegou a repassar o material, o que caracterizaria um crime mais grave ou até mesmo se ele está envolvido na produção desse tipo de material, o que agravaria ainda mais a acusação. “Há indícios de que o material foi repassado, mas não houve um flagrante. Será investigado”, revelou Leite.
Em São Paulo foram cumpridos mandados na capital e nas cidades de São Paulo, Taubaté, Bauru e Cafelândia. No Paraná, em Cascavel e Foz do Iguaçu. No Rio de Janeiro, em Nova Iguaçu e Campos dos Goytacazes. Além dessas cidades, houve cumprimento de mandados em Brasília/DF, Belém/PA, Aracaju/SE, Bombinhas/SC; e Belo Horizonte/MG. A operação Infância Segura, realizada pelo Grupo Especial de Combate aos Crimes de Ódio e Pornografia Infantil pela Internet, é um desdobramento da Operação Dirty Net, deflagrada no ano passado no Rio Grande do Sul, no qual foram presas 32 pessoas. Os investigados responderão, conforme seus atos, pelo crime de disponibilizar material de cunho pedófilo (artigo 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente) e/ou pelo crime de armazenar material de cunho pedófilo (artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente).





