Crime teria ocorrido contra meninas no ano de 2006, em São Sebastião.
Uma das supostas vítimas decidiu denunciar caso em dezembro de 2012.
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Um religioso de 45 anos é suspeito abusar sexualmente de três crianças dentro de um templo adventista em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo. A Polícia Civil concluiu nesta quarta-feira (5) o inquérito que investiga o crime contra as meninas que, na época, em 2006, tinham entre 10 e 12 anos. O suspeito foi ouvido, nega as acusações e responde em liberdade.
O inquérito foi instaurado em dezembro do ano passado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), depois que uma das supostas vítimas decidiu denunciar o caso à polícia. De acordo com o delegado Seccional do litoral norte, Cléber Henrique Martins de Oliveira, a decisão foi tomada depois que a jovem viu o suspeito acariciando os cabelos de sua irmã, de 4 anos.
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A investigação durou quase seis meses e ouviu as três jovens, atualmente com idades entre 16 e 20 anos, além do suspeito. O delegado explicou que, à epoca, pelos relatos das jovens, o crime seria caracterizado como atentado violento ao pudor, mas que a nova lei considera estupro, crime pelo qual ele foi indiciado.
"As jovens contaram que na época os pais iam aos cultos na igreja e ele (suspeito) as abordava enquanto brincavam ou iam tomar água. Elas relataram que ele passava as mãos na região dos seios e na genitália delas, mas que na época ficaram com medo de contar aos pais", afirmou Oliveira. Ele disse também que apesar de não haverem testemunhas, pessoas ligadas à jovem e ao suspeito ainda devem ser ouvidas. Duas das crianças tinham 10 anos e uma delas 12.
"As jovens contaram que na época os pais iam aos cultos na igreja e ele (suspeito) as abordava enquanto brincavam ou iam tomar água. Elas relataram que ele passava as mãos na região dos seios e na genitália delas, mas que na época ficaram com medo de contar aos pais", afirmou Oliveira. Ele disse também que apesar de não haverem testemunhas, pessoas ligadas à jovem e ao suspeito ainda devem ser ouvidas. Duas das crianças tinham 10 anos e uma delas 12.
Se condenado, o suspeito pode pegar pena de 8 a 15 anos de reclusão. Ele pode responder pelo crime de estupro de vulnerável, porque baseado na lei, o crime leva 20 anos para prescrever. A polícia não descarta que o suspeito tenha feito outras vítimas e apelou para que os casos sejam relatados à polícia.
Outro lado
A igreja onde o suspeito atua como diácono, fica na Vila Rubi e funciona normalmente. Por meio da assessoria de imprensa, a igreja lamentou o ocorrido e, informou que desde que tomou conhecimento do caso, as famílias envolvidas foram visitadas e orientadas através do pastor a procurar os órgãos públicos responsáveis para as devidas denúncias.
A nota informou ainda que o fiel em questão ficou em observação imediatamente a partir do momento da acusação e que a igreja aguarda o pronunciamento das autoridades e o desfecho da Justiça sobre o caso para tomar medidas eclesiásticas.
A Igreja declarou ter programas de prevenção e combate a todo o tipo de violência e abuso domésticos. Uma das referências é o programa 'Quebrando o Silêncio' , que tem o objetivo de romper o silêncio das vítimas, orientando a vítima a denunciar os abusos.
A igreja onde o suspeito atua como diácono, fica na Vila Rubi e funciona normalmente. Por meio da assessoria de imprensa, a igreja lamentou o ocorrido e, informou que desde que tomou conhecimento do caso, as famílias envolvidas foram visitadas e orientadas através do pastor a procurar os órgãos públicos responsáveis para as devidas denúncias.
A nota informou ainda que o fiel em questão ficou em observação imediatamente a partir do momento da acusação e que a igreja aguarda o pronunciamento das autoridades e o desfecho da Justiça sobre o caso para tomar medidas eclesiásticas.
A Igreja declarou ter programas de prevenção e combate a todo o tipo de violência e abuso domésticos. Uma das referências é o programa 'Quebrando o Silêncio' , que tem o objetivo de romper o silêncio das vítimas, orientando a vítima a denunciar os abusos.