Procedimento administrativo apura se disparo foi acidental ou intencional.
Militar é suspeito em dois casos de estupro em Porto Alegre do Norte.
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O cabo da Polícia Militar, de 38 anos, que atirou contra si no Fórum de Justiça em Porto Alegre do Norte, cidade a 1.146 quilômetros deCuiabá, na última quinta-feira (13) será investigado pela corporação a partir desta segunda-feira (17). A PM vai abrir um procedimento administrativo para apurar as circunstâncias que levaram o policial a efetuar o disparo.
Ao G1, o tenente da PM, Roy Benet Rodrigues de Souza, requisitado para acompanhar o caso, confirmou a necessidade da investigação administrativa porque 'a arma usada é da instituição militar'. A investigação vai esclarecer se o disparo foi intencional ou acidental.
Ele permaneceu um dia hospitalizado no Hospital Municipal de Confresa e acabou transferido de avião para a capital. Internado no Pronto-Socorro, o militar passou por uma cirurgia de reconstituição do maxilar e, segundo informações da Polícia Militar, passa bem.
O cabo fazia a segurança do Fórum da cidade e, após o fato, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) o afastou da função. Ele tem 20 anos de carreira.
Estupro
O PM também é investigado pela Polícia Civil por dois supostos casos de estupro que teriam sido cometidos por ele em Porto Alegre do Norte. As vítimas, de 16 e 17 anos, prestaram depoimento à polícia e, uma delas, teria reconhecido o militar como o suspeito de ter praticado o crime.
O PM também é investigado pela Polícia Civil por dois supostos casos de estupro que teriam sido cometidos por ele em Porto Alegre do Norte. As vítimas, de 16 e 17 anos, prestaram depoimento à polícia e, uma delas, teria reconhecido o militar como o suspeito de ter praticado o crime.
Segundo os primeiros relatos das vítimas, para cometer os estupros, o suspeito sempre usava um capuz e fazia a primeira abordagem armado. Elas eram trancadas no porta-malas do veículo e levadas para um lugar remoto da cidade. No local, os abusos eram cometidos.
O delegado responsável pelas investigações, Sidarta Vidigal de Almeida, afirmou ao G1 que vai esperar o militar se recuperar para colher o depoimento dele.
Ao G1, a PM salientou que só vai se posicionar sobre o envolvimento do militar nos supostos casos de estupro após a conclusão das investigações da Polícia Civil.