O pastor Marcos Pereira, que está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Rio de Janeiro (RJ), terá sua primeira audiência marcada para o dia 17 de junho, em São João de Meriti, Baixada Fluminense. O pastor da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD) está sendo acusado de dois estupros e coação.
- (Foto: Verdade Gospel)
Marcos Pereira foi preso no dia 07 de maio. Ele começará a responder às duas acusações, numa sessão onde estarão presentes as testemunhas de acusação. A controvérsia é grande sobre o tema.
Entre as vítimas que incialmente denunciaram o pastor, pelo menos três desementiram as acusações. Entre elas, a própria esposa do pastor, Ana Madureira, que diz que é casada com ele há mais de 30 anos. Outras vítimas desmentiram as denúncias, em vídeos postados no YouTube, dizendo que fizeram por coação de integrantes da AfroReggae.
A AfroReggae está envolvida no caso, como tendo sido o estopim de todas as acusações, através do seu coordenador José Júnior, que trabalhava com Marcos Pereira para retirar traficantes do crime e ressocialização de detentos.
Entretanto, foi no ano passado que, a partir de um desentendimento entre eles veio a separação, que veio à tona quando José Júnior acusou o líder evangélico de querer matá-lo e de ser o mentor de ataques criminosos em 2006 e 2010, no Rio de Janeiro. A partir das investigações abertas, apareceram as denúncias de estupros.
O integrante da ONG, Rogério Menezes, que é ex-membro da ADUD, é apontado como o marido de uma das denunciantes e como o pivô na coação de supostas vítimas contra Marcos Pereira.
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Um vídeo acessado pelo senador Magno Malta mostra os denunciantes planejando como provocar a “destruição” do pastor evangélico. Segundo Magno Malta, que acessou todo o inquérito, não há provas materiais contra Marcos Pereira.
Durante o período de grande repercussão na mídia, o Extra, entretanto, divulgou uma escuta ‘picante’ atribuída ao pastor e uma fiel da ADUD.
Apesar disso, Magno Malta afirma que nem a escuta é suficiente para que ele fosse preso.
Da mesma opinião compartilha o deputado Paulo Ramos (PDT). O deputado estadual do Rio de Janeiro acredita que uma conversa “obscena” não manda alguém ser preso. Para ele, o caso não está sendo investigado adequadamente e confirma, na sua posição de advogado, que a prisão do pastor é indevida.
Paulo Ramos teve acesso a um pedido de quebra de sigilo feito para à Dra. Cláudia Pomarico Ribeiro, Juíza de Direito da 40ª Vara Criminal e mostrou também que os próprios denunciantes confessam crimes, por suas relações com chefes do narcotráfico e traficantes em seus depoimentos.
Ele se refere ao José Júnior e ao Rogério Menezes e diz que, entretanto, nenhuma investigação foi feita sobre isso.