Juíza de Alto Taquari é morta pelo ex-marido; fato ocorreu no Fórum


Jacques Gosch e Patrícia Sanches (Atualizada às 12h)


 
-- Juíza Glauciane Chaves de Melo
Juíza Glauciane Chaves de Melo
A  juíza Glauciane Chaves de Melo, da Comarca de Alto Taquari (a 479 km de Cuiabá), foi assassinada na manhã desta sexta (7). O autor do crime foi o ex-marido da magistrada.
  Segundo testemunhas, no momento do crime, Glauciane estava despachando no gabinete. Os disparos teriam assustado os servidores que acompanhavam a magistrada. Em seguida, o ex-marido fugiu de automóvel.
  O crime aconteceu nas dependências do Fórum. Neste momento, os policiais comandados pelo delegado João Borges estão no local do crime levantando as informações preliminares. Além disso, informou que o crime foi passional.
O presidente do Tribunal de Justiça,desembargador Orlando Perri, e o juiz auxiliar da presidência, Luiz Octávio Sabóia, viajam no início da tarde para Alto Taquari. Os magistrados pretendem acompanhar as investigações sobre o assassinato.
A Coordenadoria Militar confirmou o envio de uma equipe do Bope para ajudar nas buscas ao acusado. Também entrou em contato com o Comando Militar da região do Araguaia para auxiliar as diligências. Foi solicitado ainda o bloqueio das estradas que dão acesso aos estados de Mato Grosso do Sul e Goiás, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).  O juiz diretor da Comarca de Alto Araguia, Carlos Augusto Ferrari, também foi acionado pela Presidência do TJ para dar apoio e suporte às equipes.
  A juíza Glauciane, que ficou classificada em 20º lugar no concurso, escolheu a Comarca de Alto Taquari para atuar. Até então,  residia em Belo Horizonte (MG). Antes de ingressar na magistratura, atuou como advogada e nos últimos anos trabalhou como assessora de um magistrado na capital mineira.
  Às 12h43 Polícia procura ex-marido
  A  Polícia está à procura de Evanderly de Oliveira Lima, ex-marido da magistrada e acusado de tê-la matado a tiros na manhã desta sexta. O contrato de união estável firmado entre o casal foi dissolvido em 21 de janeiro de 2013, mas eles estavam separados desde 10 de dezembro de 2012. O casal não tinha filhos.

  Evanderly, que também era de Belo Horizonte (MG) trabalha como enfermeiro do Hospital Municipal de Alto Taquari. Segundo informações de servidores, Evanderly entrou no gabinete da magistrada, ao qual tinha livre acesso, e teve início uma discussão. Logo depois foram ouvidos disparos. O acusado fugiu correndo do local, a pé.

  O segurança do Fórum chegou a persegui-lo e fazer alguns disparos na direção dele, que se escondeu entrando em um matagal. (Com assessoria)
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