/ foto U.S. Army
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General Michael T. Harrison
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O general de duas estrelas que comanda as forças do Exército dos EUA no Japão foi suspenso de suas funções por supostamente deixar de relatar ou investigar adequadamente uma acusação de agressão sexual, confirmou o Exército nesta sexta-feira.
O acusado por esconder as informações, o general Michael T Harrison foi suspenso pelo chefe do Exército, o general Ray Odierno, e o secretário do Exército, John McHugh. Ele não forneceu detalhes sobre o suposto caso de agressão sexual.
Até que a investigação sobre a a atitudede Harrison é concluída, o general reserva James Boozer vai ser o seu substituto, confirme disse o Exército.
Harrison já havia sido selecionado para se tornar vice-comandante do Exército do Comando Central dos EUA, com base no Kuwait. Essa nova missão foi anunciado publicamente em fevereiro pelo Pentágono, que disse ao mesmo tempo que Boozer iria substituir Harrison como comandante no Japão.
Normalmente, um oficial que foi suspenso uma vez pode ser reintegrado em seu cargo, se inocentado de todas as acusações. Mas isso não vai acontecer no caso de Harrison porque Boozer já estava programado para assumir o comando no Japão na próxima semana, que é mais cedo do que a investigação está prevista para ser concluída.
Harrison, um veterano do exército de 33 anos, começou sua missão no Japão, em outubro de 2010.
Em meio à crescente pressão política para reprimir o abuso sexual nos serviços militares, a Força Aérea, disse sexta-feira que está expandindo o gabinete responsável pela prevenção da agressão sexual e colocou uma mulher com duas estrelas no cargo.
A general Margaret Woodward, que comandou a parte dos EUA da campanha aérea aliada sobre a Líbia em 2011. Margaret é uma das mais brilhantes estrelas da Força Aérea americana sendo vice-chefe e recebendo elogios do presidente do Comitê de Serviços Armados da Câmara, o republicano Howard "Buck" McKeon.
Recentemente o tenente-coronel, Jeffrey Krusinski, foi preso em maio sendo acusado de agressão sexual. Esse incidente intensificou o debate público sobre se o militar estava levando a sério o problema do abuso sexual.