Em audiência pública, OAB/RS debate políticas públicas contra a exploração sexual infanto-juvenil

Representando a entidade, Ricardo Breier ressaltou a necessidade de criação de uma CPI para tratar do tema, visando unificar as ações das instituições no planejamento na prevenção e repressão.
Há exatos um ano para o início da Copa do Mundo de 2014, o secretário-geral da Ordem gaúcha, Ricardo Breier, esteve presente, nesta quarta-feira (12), em audiência pública "A exploração Sexual Infanto-Juvenil e as políticas de âmbito Estadual e Federal". A sessão solene ocorreu na Sala Vieira da Cunha, na Assembléia Legislativa (Praça Marechal Deodoro, 101 3º andar).
Foram debatidos assuntos como a exploração sexual, a recusa por parte da entidade organizadora dos jogos de mostrar que o tema abordado na audiência é relevante para o Brasil, os chamados "cardápios" com fotos de jovens entregues em alguns hotéis e a situação do
Com o objetivo de combater a exploração sexual dos jovens, muitos projetos foram abordados a fim de conseguir êxito na busca por soluções.
Breier salientou um projeto que a OAB/RS visa instituir: "Deveríamos criar uma CPI para debater assuntos referentes à exploração infanto-juvenil. Seriam ouvidos todas as instituições, com a certeza de que surgiriam denúncias sobre a rede exploração sexual infantil. O poder investigatório de uma CPI tem alcances para a identificação em vários segmentos sociais onde estão a rede de exploração sexual infantil, a exemplo do que foi feito pela CPI da Pedofilia do Senado", afirmou.
Devido ao grande número de pessoas interessadas no assunto, uma outra sala com transmissão ao vivo da sessão foi aberta para acomodar as pessoas que foram acompanhar a audiência.
Também estiveram presentes deputados estaduais, o gerente de planejamento de segurança da Copa, Luciana Bertoletti; a investigadora e psicóloga de polícia, Suzana Braun; o presidente da Associação dos Conselheiros e ex-Conselheiros Tutelares do Rio Grande do Sul, Rodrigo Reis; a defensora pública da infância e juventude, Claudio Barros; o juiz-corregedor, Roberto Carvalho; o tenente coronel da BM, Engel Singel; a diretora dos direitos humanos da Secretaria da Justiça e Direitos Humanos, Tâmara Biolo; a integrante do Comitê Municipal de Enfrentamento à Violência e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, Mariza Alberton; e representando a Fundação de Proteção Especial do Rio Grande do Sul do RS, Maria Guaneci.
Wagner Miranda
Estagiário de Jornalismo