Construtor é denunciado por ato de pedofilia no noroeste paulista

Foram duas as publicações contendo fotografias de crianças.
Denunciado já tinha sido condenado pelo crime de atentado ao pudor.

Do G1 Rio Preto e Araçatuba
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O Ministério Público Federal de Jales (SP) denunciou o construtor W.N.M., 47 anos, por publicar e divulgar, por meio da internet, imagens com conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. Ele ainda armazenava fotografias com cenas pornográficas envolvendo menores de idade. A pena para quem publica e divulga esse tipo de imagem na internet é de três a seis anos de reclusão e multa. Já pelo armazenamento do material, ele pode ser condenado a uma pena de um a quatro anos de prisão e multa.
Em fevereiro de 2011, o homem criou um blog com esse tipo de conteúdo. Foram duas as publicações contendo fotografias de crianças e adolescentes com partes íntimas à mostra, datadas dos dias 3 de março e 4 de abril. Buscas e apreensões realizadas na residência do denunciado também revelaram que ele armazenava cenas pornográficas com menores de idade em seu notebook. A denúncia, de autoria do procurador Gabriel da Rocha foi ajuizada no dia 28 de maio e já foi aceita pela Justiça Federal.
O denunciado já havia sido condenado em 2004 pela Justiça Estadual de São Paulo a 12 anos de prisão pela prática do crime de atentado violento ao pudor. W.N.M. abusou sexualmente de 17 crianças e adolescentes no município de Santa Albertina (SP) também localizado no Noroeste Paulista. Ele vinha cumprindo pena em regime aberto. Na época, materiais de pornografia infantil já haviam sido encontrados em sua residência.
Em decisão liminar do dia 14 de maio, a Justiça Federal determinou a prisão preventiva dele, que havia sido preso em flagrante no dia 8 de maio na cidade de Pereira Barreto (SP) após ser surpreendido em posse de um notebook onde foram identificadas várias imagens pornográficas envolvendo crianças e adolescentes. A conversão da prisão em flagrante em preventiva atendeu a pedido do Ministério Público Federal em Jales. Segundo a decisão, há “risco de reiteração criminosa caso venha a ser posto em liberdade”.