O delegado do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Alan Flore, pretende ouvir semana que vem o advogado Marcos Colli. O presidente afastado do Partido Verde (PV) de Londrina está preso desde o dia 20 acusado de estupro de vulnerável e filmar e fotografar crianças em poses sexuais e pornográficas.
Os inquéritos correm sobre segredo de Justiça. As investigações revelaram que o político teria abusado de pelo menos seis crianças ao longo dos últimos cinco anos. A polícia não descarta a possibilidade da existência de novas vítimas. "Apenas a ponta do iceberg", revelou a promotora da Criança e Adolescente, Susana Lacerda.
A maioria das crianças era atendida por um projeto social que o ex-assessor da Câmara Municipal mantinha no Jardim Novo Perobal (zona sul). Muitas delas passaram por perícia durante o último final de semana no Instituto Médico Legal (IML) de Londrina, que abriu escala extra de serviço a pedido a Justiça.
Colli está preso em uma sala especial no 5º Batalhão da Polícia Militar de Londrina, uma prerrogativa por ser advogado. Esta seria a primeira vez que ele falaria formalmente sobre a acusação. No dia em que foi preso, o suspeito se negou a dar depoimento.
Alan Flore também revelou que o acusado pode responder um terceiro inquérito por posse ilegal de arma de fogo. Segundo o Gaeco, um revólver calibre 38 foi encontrado na casa do advogado. "Ele não tinha autorização para a posse do armamento e munições. Em tese estaria configurado o crime de posse ilegal de arma de fogo, portanto se faz instauração de um procedimento específico", disse o delegado em entrevista à rádio CBN Londrina. O Código Penal prevê reclusão de até três anos para este crime.
O advogado Maurício Carneiro, que defende Marcos Colli, foi procurado pela FOLHA. No entanto, ele não atendeu as ligações feitas para seu celular.
Os inquéritos correm sobre segredo de Justiça. As investigações revelaram que o político teria abusado de pelo menos seis crianças ao longo dos últimos cinco anos. A polícia não descarta a possibilidade da existência de novas vítimas. "Apenas a ponta do iceberg", revelou a promotora da Criança e Adolescente, Susana Lacerda.
A maioria das crianças era atendida por um projeto social que o ex-assessor da Câmara Municipal mantinha no Jardim Novo Perobal (zona sul). Muitas delas passaram por perícia durante o último final de semana no Instituto Médico Legal (IML) de Londrina, que abriu escala extra de serviço a pedido a Justiça.
Colli está preso em uma sala especial no 5º Batalhão da Polícia Militar de Londrina, uma prerrogativa por ser advogado. Esta seria a primeira vez que ele falaria formalmente sobre a acusação. No dia em que foi preso, o suspeito se negou a dar depoimento.
Alan Flore também revelou que o acusado pode responder um terceiro inquérito por posse ilegal de arma de fogo. Segundo o Gaeco, um revólver calibre 38 foi encontrado na casa do advogado. "Ele não tinha autorização para a posse do armamento e munições. Em tese estaria configurado o crime de posse ilegal de arma de fogo, portanto se faz instauração de um procedimento específico", disse o delegado em entrevista à rádio CBN Londrina. O Código Penal prevê reclusão de até três anos para este crime.
O advogado Maurício Carneiro, que defende Marcos Colli, foi procurado pela FOLHA. No entanto, ele não atendeu as ligações feitas para seu celular.
Danilo Marconi e Guilherme Batista
Reportagem Local
Reportagem Local