A cartilha é parte da campanha "Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil", que tem o objetivo de conscientizar a população sobre a necessidade de prevenir e denunciar a exploração de crianças e adolescentes
São Paulo – A Fundação Abrinq – Save the Children lançou hoje (12), na Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo (Aceesp), na capital paulista, a cartilha Copa 2014 e Olimpíadas 2016 – Juntos na Proteção das Crianças e Adolescentes. A cartilha é parte da campanha "Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil", que tem o objetivo de conscientizar a população sobre a necessidade de prevenir e denunciar a exploração de crianças e adolescentes em decorrência dos megaeventos esportivos no país. A campanha visa a evitar a prática não só durante as competições, mas também antes, no entorno das áreas que estão sendo preparadas para sediar os torneios.
De acordo com a gerente executiva da Fundação Abrinq, Tereza Cesário, as ações marcam o Dia Internacional de Combate à Exploração Infantil, e a cartilha mostra quais as formas de trabalho infantil que podem ser agravadas antes e durante as competições e como as pessoas e empresas podem auxiliar para que isso não ocorra. “Mostramos como denunciar pelos canais do conselho tutelar, nos municípios, Disk Denúncia 100 da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República”.
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A cartilha foi distribuída para as empresas parceiras da Fundação Abrinq e para todos os cronistas esportivos do país. “Esperamos que a mensagem chegue em todos os locais do país a partir desta parceria com a Aceesp”. Além do lançamento da cartilha, o grupo fez uma mobilização rápida no vão livre do Masp para alertar a população, distribuiu panfletos e brindes esclarecendo quais as cadeias produtivas que podem agravar a questão do trabalho infantil.
Segundo Tereza, o Brasil tem 3,4 milhões de crianças e adolescentes na faixa dos 10 a 14 anos sendo exploradas pelo trabalho informal, exploração sexual comercial, plantio de drogas e o trabalho infantil doméstico. “Os indicadores já têm demonstrado que cidades que sediarão os eventos estão tendo aumento da participação das crianças e adolescentes tanto no trabalho informal urbano como da exploração sexual que acontece no entorno dos canteiros de obras”.
A cartilha mostra que os setores que mais podem contribuir com o emprego do trabalho infantil no período da Copa do Mundo e das Olimpíadas são a construção civil (ajudantes de obras, limpeza, reciclagem de material de construção, empresas familiares de produção e entrega de marmitas, exploração sexual), transportes (nos aeroportos, como engraxates e distribuição de folhetos publicitários, nas rodoviárias como pedintes, na venda de alimentos e bebidas, na distribuição de folhetos turísticos).
De acordo com a publicação, podem ainda favorecer a exploração dos menores a rede de turismo (guias mirins, tráfico de drogas, exploração sexual, venda de material esportivo, alimentos e bebidas), comércio de rua (malabaristas, flanelinhas, lavadores de carros e distribuidores de folhetos), a indústria da confecção (confecção de materiais esportivos, roupas e calçados para operários da construção) e a rede de reciclagem (coleta de papéis, plásticos e latinhas de alumínio).
De acordo com a gerente executiva da Fundação Abrinq, Tereza Cesário, as ações marcam o Dia Internacional de Combate à Exploração Infantil, e a cartilha mostra quais as formas de trabalho infantil que podem ser agravadas antes e durante as competições e como as pessoas e empresas podem auxiliar para que isso não ocorra. “Mostramos como denunciar pelos canais do conselho tutelar, nos municípios, Disk Denúncia 100 da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República”.
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A cartilha foi distribuída para as empresas parceiras da Fundação Abrinq e para todos os cronistas esportivos do país. “Esperamos que a mensagem chegue em todos os locais do país a partir desta parceria com a Aceesp”. Além do lançamento da cartilha, o grupo fez uma mobilização rápida no vão livre do Masp para alertar a população, distribuiu panfletos e brindes esclarecendo quais as cadeias produtivas que podem agravar a questão do trabalho infantil.
Segundo Tereza, o Brasil tem 3,4 milhões de crianças e adolescentes na faixa dos 10 a 14 anos sendo exploradas pelo trabalho informal, exploração sexual comercial, plantio de drogas e o trabalho infantil doméstico. “Os indicadores já têm demonstrado que cidades que sediarão os eventos estão tendo aumento da participação das crianças e adolescentes tanto no trabalho informal urbano como da exploração sexual que acontece no entorno dos canteiros de obras”.
A cartilha mostra que os setores que mais podem contribuir com o emprego do trabalho infantil no período da Copa do Mundo e das Olimpíadas são a construção civil (ajudantes de obras, limpeza, reciclagem de material de construção, empresas familiares de produção e entrega de marmitas, exploração sexual), transportes (nos aeroportos, como engraxates e distribuição de folhetos publicitários, nas rodoviárias como pedintes, na venda de alimentos e bebidas, na distribuição de folhetos turísticos).
De acordo com a publicação, podem ainda favorecer a exploração dos menores a rede de turismo (guias mirins, tráfico de drogas, exploração sexual, venda de material esportivo, alimentos e bebidas), comércio de rua (malabaristas, flanelinhas, lavadores de carros e distribuidores de folhetos), a indústria da confecção (confecção de materiais esportivos, roupas e calçados para operários da construção) e a rede de reciclagem (coleta de papéis, plásticos e latinhas de alumínio).