Apesar de ser crime, exploração sexual é rotina em Várzea Grande

Apesar de ser crime, lucrar com a prostituição se tornou tão comum no "Zero Km" a ponto de ser tolerada pelas autoridades e incentivada pelos clientes que, ao longos dos anos, usufruem da estrutura montada. A quantidade de estabelecimentos em toda cidade é desconhecida. Moradores dos prédios da região convivem diariamente com a movimentação intensa de agências que reúnem garotas.
As jovens não são obrigadas a ficar ali. Mas, para se prostituir, precisam pagar pelo aluguel do quarto ocupado para o sexo ou taxas para cada programa negociado. Acabam sendo presas fáceis.
Os valores, segundo fonte, variam de R$ 20,00 e R$ 50,00. Ou seja, se a mulher mantém relações com 10 clientes por dia, o dono da agência fatura, no mínimo, R$ 200. Segundo a legislação, não é crime se prostituir, mas é criminoso quem facilita e ganha dinheiro com o trabalho das prostitutas. Não é necessário esforço para constatar os crimes. Apenas alguns telefonemas e conversas com prostitutas se consegue obter o perfil desse negócio ilegal.
“Cabe também a nós, cidadãos, em nome da ética e da decência, combater acirradamente para o desmantelamento dessa rede de pedofilia, que se alastra. Lembrando que a violência doméstica por parte dos adultos é um perigoso caminho de iniciação da prostituição infantil.Chegou a hora da denúncia!” – promoveu.