Redação
> Com a exoneração "dada como certa" do secretário de Saúde, Mauri Rodrigues, o governador Silval Barbosa (PMDB) trabalha por um nome técnico que esteja ao seu contento, sendo que a pasta deve sair da cota partidária do PP. Entre as possibilidades aventadas, estão o assessor especial da pasta, Jorge Latefá, o suplente de deputado estadual Aray Fonseca (PSD) e o ex-vereador Lúdio Cabral (PT).
Sobre a possibilidade de Aray Fonseca assumir a pasta, o deputado federal Eliene Lima (PSD), afirmou que dará todo o apoio. Mas, ressaltou que o PSD está contemplado na atual gestão. “O partido possui os espaços conquistados na gestão, e o governador garantiu que a decisão seria apartidária e técnica”, disse.
No entanto, Eliene Lima garantiu apoio do partido nas ações referentes à Saúde. “Não sei se ele será nomeado, mas é uma pessoa dinâmica, que tem condições de assumir a pasta, mas caso seja indicado, poderá contar com o PSD para ajudar a fazer um trabalho bem-feito”, apontou.
Mesmo que o PSD não se posicione oficialmente sobre a indicação de Aray, o deputado reitera seu apoio. “Não sei se haverá uma decisão partidária, mas com meu apoio pessoal o Aray pode contar”, garantiu.
Aray além de deputado estadual, já atuou como ex-presidente da Sanecap, e também assumiu a pasta municipal de Saúde durante a gestão do ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB). A exoneração de Mauri Rodrigues já havia sido aventada pelo PP que pedia a cabeça do secretário por não sentir o partido contemplado, mas, o governador Silval garantiu que qualquer decisão sobre a saída do secretário deveria ser embasada em relatório realizado pela Casa Civil sobre o desempenho de Mauri, que desde janeiro deste ano, responde pela pasta.
A queda de Mauri está no centro de polêmicas como o vencimento dos medicamentos na Farmácia de Alto Custo que levaram o Estado a romper contrato com a Organização Social de Saúde (OSS) Instituto Pernambucano (Ipas), que geria a farmácia.
O governador deverá publicar a exoneração de Mauri, quando já dispuser da definição acerca do novo secretário de Saúde. Silval Barbosa em defesa de Mauri, pontuou que os problemas da pasta não são de apenas cinco meses, tempo em que o secretário esteve à frente da Saúde.