Câmara aprovou projetos que beneficiam estudantes e usuários de transporte coletivo, mas a principal proposta, que pretende sustar o último aumento nas tarifas deve partir do prefeito
A Câmara de Vereadores aprovou nessa quinta-feira (27) uma série de leis que beneficiam os usuários de transporte público de Cuiabá, mas, o projeto mais aguardado pela população, que prevê a sustação do ultimo aumento na tarifa de ônibus, não pôde ser votado porque cabe ao prefeito Mauro Mendes (PSB) fazer a proposta de redução.
No entanto, desde que anunciou o reajuste negativo no valor de R$ 0,10 na tarifa devido à suspensão da cobrança de dois impostos, o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), pelo governo federal (Veja AQUI), Mendes tratou de deixar bem clara a impossibilidade de se reduzir ainda mais o valor da tarifa. Questionado novamente sobre a possibilidade de isso ocorrer, o prefeito diz que "não existe milagre".
Um dos motivos alegados pelo prefeito são as desonerações sobre o transporte coletivo da Capital. O passe livre, ou passe estudantil como prefere Mendes, encareceria o valor da tarifa.
“Se baixarmos o valor da tarifa, quem vai pagar os R$ 18 milhões que a Prefeitura paga para o passe estudantil? Vamos ter que tirar do IPTU? ‘Não existe almoço de graça’! O combustível não é de graça, a manutenção não é de graça e ninguém trabalha de graça nos ônibus. Quem paga isso ou é a tarifa ou são os impostos”, afirmou.
Além da incumbência de sancionar as leis aprovadas, sob forte apelo popular, pelo Parlamento Municipal, Mendes realiza estudos técnicos para elaborar um plano de complementação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), com o objetivo de apresentá-lo ao pacto de mobilidade urbana, anunciado pela presidente Dilma Roussef (PT) na ultima segunda-feira, para obter os recursos.
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