Ubiratan Braga:Assim sofá caminha a humanidade

5/07/2011
Ubiratan Braga
  

Agora quando! Esta expressão, tipicamente cuiabana, inspira minha opinião acerca das transformações sociais que o Brasil vem copiando de alguns países não mais emergentes que o nosso. Aqui também número, gênero e grau viraram um saco só. Sexo ou vocação sexual virou parafernália. O leitor imaginava um homem passear de mãos dadas com outro homem e ainda “boqueano” (beijando no cuiabanês) em público e aos olhos de crianças nas telinhas das televisões? A qualidade do conservadorismo não tem mais validade, já era.
É avanço e abaixo a discriminação. Esta reação da presença homossexual já não é mais um acinte, visto as incursões do terceiro gênero. A igreja parece que perdeu o status de intermediária do Divino, pois não vejo movimentos reacionários nesse sentido. Os tribunais ditam as normas e a sociedade tem de respeitar sem ao menos poder reagir à intenção. Isso é apenas uma pequena parte das transformations em voga, meus caros.
Na moda ou não, o racismo atua de forma piedosamente preconceituosa contra as castas brancas e terão ficar caladas sob pena contrária da legislação. Já pararam para pensar nisso? Quer ver uma coisa: se um branco e um afrodescendente empatarem para ingresso na faculdade numa prova de vestibular, por exemplo, o segundo fica com a vaga. Tá na lei, chefe. É a cota e, ainda, vale para índios, homossexuais e àqueles que se autodeclararem! Coitados dos que hoje são ou nascem brancos. Traduzo então que em igualdade de condições, os brancos são amplamente inferiores, logo agressivamente discriminado e nada da Carta Mãe protegê-los. E mais: que a democracia é a forma de governo que dá ao povo o direito de escolher qual o governo que vai acabar com o direito do povo.
Até assaltante de banco, desertores, guerrilheiros vão transferir para seus herdeiros gordas indenizações pagas pelos contribuintes. Estão invertendo as bolas na cara dura e mexendo nos nossos bolsos.
A tendência “não pára, não pára não! Os índios que deveriam ter direito a terra a partir de 5 de outubro de 1988, ganharam o direito de tê-las quando ocupadas no passado. Ignoraram e discriminaram todos os brasileiros não-indios.
E as mulheres que tanto defendem igualdade de condições? Algumas se esforçam a praticar. A maioria, “tô nem aí”. Pela lei, se uma engravidar numa equipe de trabalho, a função dela, por meses, será executada por você que não teve participação na coisa. Entre num ônibus lotado e espere alguma lhe oferecer assento. Por certo dirá que a cadeira é propriedade do sexo frágil. Nada disso. Falta interpretação ao direito de igualdade. Ou será se a cortesia é uma exclusividade dos homens?
Na verdade há uma idiota presunção de que igualdade é uma exclusividade singular. Preocupante, pois estamos entrando na era da prática teórica. E assim “sofá caminha a humanidade”.

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