PEDOFILIA:Ministério da Justiça suspende estréia de filme de terror em todo o país; veja trailer

O Ministério da Justiça suspendeu o processo de classificação indicativa de A Serbian Film - Terror Sem Limites. Assim, o filme fica impedido de ser lançado em qualquer cinema comercial do país, já que não terá a recomendação de faixa etária para o público. Os exibidores pagam multas se colocam em cartaz produções sem classificação.

De acordo com reportagem publicada pelo jornal O Globo, nesta sexta-feira, o Ministério da Justiça acatou um pedido do procurador da República em Minas Gerais, Fernando Martins, que listou 19 motivos para justificar a censura a A Serbian Film. 

A solicitação foi protocolada no último dia 22 de julho. No documento, o procurador afirma que o filme "trata da indústria pornográfica e de um de seus subgêneros mais undergrounds, os ´Snuff Movies´ (...), filmes extremistas que introduzem o lado mais negro da alma humana". Martins cita também que o longa "contém até mesmo cenas em que se simulam atos sexuais com criança e (pasmem!!!) com recém-nascido", e que "causou mal-estar onde foi exibido". 

Segundo a reportagem de O Globo, o Ministério da Justiça afirmou que a classificação indicativa ao longa sérvio só sairá dependendo da posição da Consultoria Jurídica do órgão sobre a acusação de incitação à pedofilia feita pelo diretório regional do Democratas (DEM) à Justiça do Rio de Janeiro e sobre a investigação realizada pelo Ministério Público Federal em Minas Gerais.

Em relação à proibição de A Serbian Film no Rio de Janeiro, a Justiça manteve, em segunda instância, a decisão que suspendeu a sessão do filme que seria realizada no último sábado, dia 23, no Cine Odeon. O desembargador Gilberto Guarino negou o novo recurso apresentado pela Petrini Filmes e, assim, a única cópia 35mm do longa continua apreendida.

O sócio da distribuidora, Raffaele Petrini, afirmou ao Globo que pretende divulgar, no site da Petrini Filmes, um making of de A Serbian Film que mostra a utilização de robôs nas cenas mais polêmicas, para provar que menores de idade não foram utilizados ou mesmo presenciaram as filmagens. Neste documento (via @wizardofgore), assinado pelo representante da Jinga Films (agência que comercializa os direitos do filme internacionalmente), são detalhadas as cenas que geraram a acusação de pedofilia. Ao final, ele atesta que não foram usadas crianças no set, mas, sim, robôs e truques de maquiagem e câmera. 
Cinema em Cena 

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